Quatro pessoas foram mortas durante uma rebelião na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus, na manhã deste domingo (8), durante uma rebelião de presos. Os detentos começaram a se movimentar por volta das 3h do horário local (5h de Brasília). Desde a sexta-feira eles reclamavam das condições do local. A informação foi confirmada pelo secretário de Administração Penitenciária do estado, Pedro Florêncio, que garantiu que a situação está controlada.
A cadeia é a mesma que recebeu 280 detentos transferidos após o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), ocorrida no dia 1°. A Cadeia Raimundo Vidal tinha sido desativada em outubro de 2016 por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi reativada na segunda-feira (2) para a acomodação de presos ameaçados de morte pela facção criminosa Família do Norte (FDN), apontada como responsável pelas mortes de mais de 60 pessoas no Compaj, na semana passada.
O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, disse na sexta-feira que os detentos devem permanecer na cadeia pública, que está em obras, por cerca de três meses. O policiamento no local já havia sido reforçado e as visitas na unidade estavam suspensas.
Na sexta-feira (6), os detentos haviam provocado tumulto no local, protestando por mais espaço e melhores condições de infraestrutura. Os presos pedem a liberação de visitas, banho de sol, e também o uso de novas alas. Os internos estão nos pavilhões A e B, cujos espaços seriam pequenos para quantidade de detentos no local.
A Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoal foi inaugurada em 19 de março de 1907, no governo de Antonio Constantino Nery. Ela funcionou como Penitenciária Desembargador Raimundo Vidal Pessoa até 1999, quando foi inaugurado o Regime Fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, e depois disso passou a funcionar como centro de detenção provisória.
A cadeia é a mesma que recebeu 280 detentos transferidos após o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), ocorrida no dia 1°. A Cadeia Raimundo Vidal tinha sido desativada em outubro de 2016 por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi reativada na segunda-feira (2) para a acomodação de presos ameaçados de morte pela facção criminosa Família do Norte (FDN), apontada como responsável pelas mortes de mais de 60 pessoas no Compaj, na semana passada.
O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, disse na sexta-feira que os detentos devem permanecer na cadeia pública, que está em obras, por cerca de três meses. O policiamento no local já havia sido reforçado e as visitas na unidade estavam suspensas.
Na sexta-feira (6), os detentos haviam provocado tumulto no local, protestando por mais espaço e melhores condições de infraestrutura. Os presos pedem a liberação de visitas, banho de sol, e também o uso de novas alas. Os internos estão nos pavilhões A e B, cujos espaços seriam pequenos para quantidade de detentos no local.
A Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoal foi inaugurada em 19 de março de 1907, no governo de Antonio Constantino Nery. Ela funcionou como Penitenciária Desembargador Raimundo Vidal Pessoa até 1999, quando foi inaugurado o Regime Fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, e depois disso passou a funcionar como centro de detenção provisória.