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Intenso tiroteio

Rio: criança, militar e fotógrafo são feridos a tiros

BBC Brasil
26 nov 2010 às 22:02

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A chegada do reforço de 800 para-quedistas do Exército para monitorar as entradas dos complexos da Penha (onde fica a Vila Cruzeiro) e do Alemão foi marcada por tiroteios em um dos acessos ao Alemão e por disparos contra militares vindos de outras favelas do complexo.

Num acesso ao bairro de Olaria, o tiroteio na noite de sexta-feira deixou pelo menos seis pessoas feridas: três mulheres, um fotógrafo da agência Reuters, um militar da Brigada Para-quedista do Exército e uma criança de dois anos, que foi atingida no braço por um tiro de fuzil dentro de casa.

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Mais cedo, um tenente foi atingido por disparos vindos do Morro da Chatuba, uma das 15 favelas que compõem o Complexo do Alemão. Um traficante apontado como um dos chefes do tráfico no Alemão morreu.

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O fotógrafo da Reuters, Paulo Whitaker, foi atingido no ombro, e o militar levou tiros na perna. Na mesma região, traficantes do Morro da Baiana também dispararam contra os militares.

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A pedido do governo do Estado, um efetivo do Exército foi deslocado para a região para oferecer apoio à Polícia Militar após a operação policial que conseguiu ocupar a Vila Cruzeiro, conhecida como um dos maiores redutos do tráfico no Rio, na quinta-feira.


Anistia Internacional

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Enquanto o governo do Rio comemora o êxito da ação, a Anistia Internacional emitiu comunicado condenando o uso de violência e pedindo que a presidente eleita Dilma Rousseff lembre-se de sua promessa de ter a segurança pública como uma das prioridades de seu mandato.


A ONG de defesa dos direitos humanos conclama autoridades brasileiras a agir proporcionalmente e dentro das margens da lei em sua resposta onda de violência criminal que atingiu o Rio na última semana.

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"Essa violência é totalmente inaceitável, mas a reposta policial levou risco às comunidades. Autoridades precisam assegurar que a segurança e o bem-estar da população como um todo venham em primeiro lugar em qualquer operação em áreas residenciais", diz Patrick Wilcken, especialista da Anistia Internacional para o Brasil.


O documento condenou as mais de 30 mortes ocorridas durante operações de combate ao tráfico, incluindo a de uma menina de 14 anos, atingida por uma bala perdida dentro de casa, na Vila Cruzeiro. E apontou que o conflito deixou 12 mil crianças sem aulas e impossibilitou milhares de moradores da zona Norte de irem para o trabalho.

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De acordo com a Anistia Internacional, a polícia fluminense já matou mais de 500 pessoas neste ano em chamados "atos de resistência".


O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse que a operação realizada na favela quebrou um muro imposto pela guerra e que a estratégia de ocupar e consolidar territórios vai continuar.

"Surgiu uma oportunidade e nós não podamos perdê-la", afirmou ele nesta sexta-feira. "Na medida em que os traficantes saem do conforto de seu reduto, eles ficam vulneráveis e a polícia pode prendê-los com mais facilidade."


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