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Ônibus incendiados

Secretário de SC admite relação de novos ataques

Agência Estado
01 fev 2013 às 20:40

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O secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Grubba, admitiu relação dos ataques a ônibus e instalações policiais - maioria na Grande Florianópolis - com a onda de atentados ocorridos em novembro do ano passado. O secretário atribuiu nesta sexta-feira os crimes às facções, entre elas o Primeiro Grupo Catarinense (PGC).

As ações criminosas dos últimos dois dias, deduzem as autoridades policiais, se sucederam após a transferência de alguns presos da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, para o Presídio Santa Augusta, em Criciúma, no Sul do Estado. Rodrigo da Pedra, considerado um dos líderes da facção, foi transferido, o que causou a revolta dos demais líderes da facção. O PGC é dividido em dois grupos. Rodrigo é considerado um dos líderes do segundo, formado pela nova geração do crime.

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Desde a noite de quarta-feira (30), pelo menos 13 ocorrências foram registradas. Sete ônibus foram incendiados em Florianópolis, Balneário Camboriu, Itajaí e Gaspar. Os bandidos também incendiaram uma base da Polícia Militar em Florianópolis, lançaram uma granada contra uma delegacia de polícia além de incendiarem uma viatura de polícia, uma casa comercial e também um carro em uma revenda.

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Eron Melo, 19 anos, ocupante de um ônibus incendiado na praia dos Ingleses, em Florianópolis, deu entrada na tarde desta sexta-feira na UTI do Hospital Celso Ramos. Ele sofreu queimaduras de segundo grau por atravessar o ônibus em chamas. Conforme boletim médico, seu quadro é estável.

O delegado geral da Polícia Civil, Aldo D''Ávila destaca que ainda não foi identificada uma razão específica para a nova onda de ataques. As constantes e rígidas ações policiais no combate ao tráfico de drogas no Estado também são apontadas como motivos para revoltar os líderes da organização criminosa. "O tráfico alimenta o PGC", resumiu D''Ávila, acrescentando que serão intensificadas as escutas e as investigações para inibir eventuais ações do grupo. Outra provável motivação recai sobre a morte de uma delegada no final do ano passado que o Ministério Público acusa os integrantes do PGC como responsáveis pelo crime.


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