Numa cerimônia que durou cerca de 10 minutos, o advogado José Antonio Dias Toffoli foi empossado nesta sexta-feira (23) ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) prometendo trabalhar com parâmetro na Constituição e sempre em defesa da vida, da liberdade e do patrimônio. Cerca de mil convidados participaram da solenidade.
"A vida de magistrado é uma vida voltada à nação brasileira, ao serviço público, ao povo brasileiro, tendo em conta a função da Corte Suprema que é a guarda da Constituição", definiu ele em uma rápida entrevista após a posse.
Toffoli é o mais jovem ministro do Supremo desde a Constituição de 1988. É também o oitavo ministro do STF indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Sem energia
Não havia nenhum convidado de pé, mas a cerimônia de posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antonio Dias Toffoli foi marcada pelo desconforto gerado pela falta de energia no prédio do STF. A Esplanada dos Ministérios ficou sem energia porque um gerador da Companhia Energética de Brasília (CEB) estourou. Os funcionários do STF correram para acionar o gerador do próprio tribunal.
Logo que acionado, uma nuvem de fumaça preta assustou os seguranças do tribunal. A energia de emergência foi suficiente apenas para acender as luzes e o sistema de som do plenário. O ar condicionado do plenário e o elevador usado pelos ministros ficaram sem funcionar.
Duas portas do tribunal foram abertas, mas o calor incomodou os mil convidados e o dono da festa, o ministro José Antonio Dias Toffoli, que se valeu de um lenço para secar seu suor durante os 15 minutos de sessão. A maquiagem de muitas convidadas derreteu.
Após receber os cumprimentos, Toffoli teve de atravessar a rua a pé até o carro que o levaria para uma recepção em uma casa de festa em Brasília.
As despesas do coquetel serão pagas pelas associações das carreiras da Advocacia Pública, da Magistratura, do Ministério Público e das Polícias Judiciárias. Ele saiu antes das 19 horas, horário previsto para o gerador parar de funcionar.