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Estado de emergência

Toneladas de lama e lixo se espalham pelas ruas do Rio

Agência Brasil
06 abr 2010 às 18:06

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- Carolina Goncalves/ABr
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Após o fim dos alagamentos que atingiram o Rio de Janeiro nas últimas horas, toneladas de lama e lixo se espalham pelas ruas da cidade. Poças de água ainda podem ser vistas em algumas áreas. Centenas de garis tentam recolher a lama das calçadas e das pistas com a ajuda de pás.

Na Praça da Bandeira e na região da Tijuca, áreas mais afetadas por alagamentos na cidade, moradores também tentam se livrar da lama em frente de suas casas, com mangueiras de água e vassouras. Segundo a prefeitura, cerca de 4 mil garis e mais 1,5 mil servidores da Divisão de Conservação do município trabalham nas ruas para limpar a sujeira na cidade.

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No interior do Rio de Janeiro, a Defesa Civil do município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, registrou 39 ocorrências causadas pelo temporal que cai no estado. O balanço divulgado pelo órgão registra 120 desabrigados pelas chuvas, que foram encaminhados a abrigos nos bairros de Vila Alzira, Saracuruna e Campos Elíseos. Embora a chuva tenha diminuído de intensidade, a Defesa Civil municipal permanece em alerta.

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No Centro-Sul do estado, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) conseguiu, com ajuda de funcionários da prefeitura de Miguel Pereira, restabelecer o acesso àquela cidade, que foi interrompido esta madrugada na Serra da Bandeira, devido ao temporal.

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A chuva no Rio começou no final da tarde de ontem (5). Os motoristas que saíam do trabalho e tentavam passar por trechos alagados ficavam presos no engarrafamento. Muitos deles foram obrigados a abandonar os carros e procurar abrigo em local seguro. Os bombeiros chegaram a usar botes salva-vidas para resgatar pessoas que ficaram presas com o transbordamento do Rio Maracanã. Até quem estava dentro de ônibus precisou ser resgatado.


Muita gente ficou sem condições de ir para casa porque a Avenida Brasil, principal ligação do centro com as zonas norte e oeste do Rio ficou com vários bolsões d’água. O temporal veio acompanhado de uma ventania, que chegou a registrar mais de 70 quilômetros por hora na altura do Forte de Copacabana.


Hoje, as escolas das redes municipal e estadual, as universidades e a maior parte dos estabelecimentos da rede particular suspenderam as aulas. As atividades escolares também foram suspensas em todas as unidades de ensino técnico e profissionalizante da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), segundo nota divulgada pela entidade.

Vários órgãos públicos e grandes empresas, públicas e privadas, também pararam as atividades administrativas ou tornaram o ponto facultativo, porque os diversos pontos de alagamento, em todas as áreas da cidade, impedem o deslocamento de funcionários até o trabalho.


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