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POLÍTICA

Câmara de Londrina cobra Prefeitura sobre recuperação do Marco Zero

Douglas Kuspiosz - Grupo Folha
18 jun 2025 às 16:54

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Roberto Custódio
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A mata do Marco Zero, na zona leste, um dos símbolos dos primeiros anos de Londrina, segue abandonada e sem previsão de revitalização. Há um Prad (Plano de Recuperação de Área Degradada) aprovado pela Sema (Secretaria Municipal do Ambiente), mas os atrasos na recuperação do local onde nasceu a cidade motivaram a CML (Câmara Municipal de Londrina) a aprovar, na terça-feira (17), mais um PI (Pedido de Informação) à Prefeitura.


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Uma das dúvidas é sobre a instalação ou não de grades no entorno da área verde. A FOLHA mostrou que a sexta versão do documento prevê a retirada do gradil, seguindo uma recomendação da Secretaria de Defesa Social, o que não constava na versão anterior. Se as grades forem realmente removidas, a CML quer saber quais medidas serão adotadas para garantir a proteção e preservação da mata, "especialmente em relação ao controle de acesso, segurança ambiental e integridade do ecossistema".

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A Sema, inclusive, manifestou-se favoravelmente à última versão do plano, pontuando que cabe ao empreendedor, “no decorrer dos plantios e da manutenção (em tempo mínimo de 2 anos), zelar pelos cuidados com a área, mantendo, obrigatoriamente, a área livre de resíduos sólidos ou outros, sob pena de sanções pecuniárias e/ou administrativas”.


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De acordo com a pasta municipal, o atual plano de recuperação trata apenas de questões ambientais, desconsiderando as discussões para melhorias na infraestrutura visando sua transformação em um bosque para visitação. Na aprovação do Prad, ocorrida em 22 de maio, estipula-se 30 dias para início das intervenções no espaço, mas ainda não há nenhuma sinalização do cumprimento desse prazo.


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Durante a discussão do PI, o vereador Roberto Fú (PL) frisou que o impasse sobre o Marco Zero se arrasta há muitos anos e precisa ter fim. “A população clama, não aguenta mais, principalmente os moradores do entorno”, disse.


Um dos questionamentos do parlamentar é o descumprimento, por parte do Executivo, de algumas das recomendações do relatório final da CE (Comissão Especial) do Marco Zero, apresentado em 2024. Entre as principais constatações estavam o atraso na aprovação do Prad, a falta de um cronograma claro para sua execução e a não aplicação de recursos específicos destinados ao local.

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“Todos se lembram da comissão que nós criamos sobre o Marco Zero. Teve audiência, houve debates, discussões. Nós trabalhamos muito e no final houve um relatório com algumas obrigações; só que essas obrigações não foram cumpridas até hoje”, reforçou Fú.


Um pontos ainda sem resposta é a destinação de R$ 250 mil repassados pelo empreendimento ao município para intervenções no Marco Zero. A Prefeitura fez uma prestação de contas parcial, dizendo que R$ 100 mil foram gastos na compra de equipamentos de informática para o Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina). Sobre o restante do valor, não houve manifestação.

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A FOLHA confirmou que, desde 2010, já foram apresentados 16 pedidos de informação à Prefeitura sobre o “complexo Marco Zero”, que inclui a área de mata e o empreendimento na avenida Theodoro Victorelli.

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Plano apresentado


A quinta versão do Plano de Recuperação, que também havia sido aprovada pela Sema, reforça que a área é “de grande relevância para o município, dado o contexto histórico e o simbolismo do local por ser considerado o ponto de nascimento ou, como conhecido, o Marco Zero de Londrina”.


Entre os principais problemas estão a erosão do solo, a presença de espécies exóticas invasoras e de resíduos sólidos descartados incorretamente. “As áreas de preservação permanente relativas às nascentes não se encontram totalmente preservadas e/ou vegetadas”, pontuou a empresa que fez o diagnóstico da área.


A execução do Prad está sendo cobrada porque é um passo indispensável para corrigir o passivo ambiental e permitir o repasse da área de mais de 39 mil metros quadrados para o município. Isso deveria ter acontecido como compensação pelos loteamentos onde foram construídos o Boulevard Shopping, o Hotel Ibis, a loja de materiais de construção Leroy Merlin e a estrutura inacabada do Teatro Municipal.


O Marco Zero simboliza o ponto de nascimento de Londrina, pois foi naquele local que, em 21 de agosto de 1929, a primeira comitiva da Companhia de Terras Norte do Paraná chegou e deu início à construção da cidade. Em 1984, no cinquentenário londrinense, uma placa foi instalada na mata, reforçando que aquele é o berço de Londrina.


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