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Escalada dos preços

Com pandemia, inflação dispara pelo mundo; confira ranking de países

Leonardo Vieceli/Folhapress
25 nov 2021 às 10:46
- Reprodução/Pixabay
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A disparada da inflação não assombra apenas o bolso dos consumidores no Brasil. Durante a pandemia, a escalada dos preços tomou forma em países diversos.


O que chama atenção no caso brasileiro é o fato de a pressão inflacionária ter alcançado a faixa de dois dígitos no acumulado de 12 meses.

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Até outubro, a inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), subiu 10,67% no acumulado. É a maior alta em 12 meses desde o período encerrado em janeiro de 2016 (10,71%).

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Entre as nações que compõem o G20, apenas a Argentina, com inflação na casa de 50%, e a Turquia, com quase 20%, registraram avanços superiores, indicam dados da agência Bloomberg, reunidos pelo economista-chefe da Necton Investimentos, André Perfeito.

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Nos Estados Unidos, maior economia do mundo, a taxa em 12 meses chegou a 6,2%. É a maior desde novembro de 1990.


Ao desalinhar cadeias produtivas globais, a pandemia provocou escassez de insumos no mercado internacional. Com a falta de matérias-primas e a reabertura da economia, os preços ficaram mais caros em diferentes regiões.

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No Brasil, essa pressão de custos tem sido intensificada pela desvalorização do real ante o dólar, explica Perfeito. Ao longo da pandemia, a moeda americana ganhou força no país em um contexto de turbulências políticas e incertezas fiscais.


A inflação mais forte, diz Perfeito, joga contra o crescimento da economia brasileira. A Necton, por exemplo, projeta um pequeno avanço de 0,3% no PIB do próximo ano, mas já há instituições financeiras prevendo recessão. Ou seja, queda do PIB em 2022.


"Estamos vendo um processo de inflação e alta dos juros. Tudo isso se traduz em uma economia mais fraca", relata Perfeito.

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