Presidente da Comissão Especial dos Transportes Públicos, a vereadora Mara Boca Aberta (PROS) informou que as informações obtidas pelo colegiado sobre os aditivos serão levadas para análise da Controladoria e Procuradoria Jurídica da Casa.
"A gente vê que é um montante alto nesses aditivos de mais R$ 20 milhões, que não foram amplamente divulgados até para não levantar polêmicas. A princípio o prefeito [Marcelo Belinati] disse que não faria os aditivos, mas pelo que constatamos foram feitos."
A vereadora ainda informou que a Comissão apurou que as empresas sinalizaram que não estão satisfeitas com o acordo sobre os prejuízos de 2020 e devem pedir novos aditivos referente ao impacto no sistema também em 2021.
Leia mais:
Hoftalon entrega óculos para alunos de escolas municipais da zona norte de Londrina
Meta, do Facebook, diz que 'nenhuma democracia' tentou impor regra de redes sugerida no STF
Cidade Industrial tem 47 dos 52 lotes arrematados em Londrina
Anfavea projeta aumento de 5,6% nas vendas de veículos em 2025
Dados da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) mostram que o número de passageiros em outubro deste ano equivale a 62% do período pré-pandemia. "Eles alegam prejuízo mensal de R$ 1 milhão e já pedimos para a CMTU esses ofícios encaminhados pelas empresas. Ou R$ 11 milhões até agora. Essa situação é muito preocupante, pois nos disseram que poderão até encerrar o contrato."
Mara Boca Aberta informou que o principal objetivo da comissão é dar mais transparência aos acordos firmados e fiscalizar o atendimento do serviço prestado à população.
"Como é feito o estudo do aumento da passagem. Queremos estudar bem a fundo esse contrato. Eles sempre alegam a pandemia, mas as coisas estão voltando ao normal. Entretanto, a reclamação do usuário é que hoje ele está pagando por um serviço que não tem, [por conta de ] linhas retiradas, ônibus sem ar-condicionado que foi prometido, wi-fi para o usuário", diz a parlamentar.