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Go Skate Day

Dia Mundial do Skate é celebrado em Londrina com ‘rolê’ pela cidade

Fernando Buchhorn Jr. - Redação Bonde
22 jun 2025 às 13:39

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Divulgação/ASKL
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Neste domingo (22), Londrina entrou no clima do Dia Mundial do Skate com o tradicional “rolê” pela cidade, reunindo skatistas de diferentes idades para celebrar a cultura, o esporte e a convivência urbana


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O ‘Go Skate Day 2025’ é promovido pela ASKL (Associação de Skate de Londrina) e celebra o 21 de junho, dia do skate, data criada em 2004 pela Associação Internacional de Companhias de Skate. 

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Por volta das 10h, o som das rodinhas e o estalar dos shapes contra o chão foram se intensificando no bosque central, local de concentração do grupo, e onde as primeiras gincanas e provas foram organizadas.


De lá os skatistas fizeram uma passeata rumo à pista de skate do Zerão, na Área de Recreação e Lazer Luigi Borghesi, onde a festa continuará até as 18h. A associação estima que 2 mil pessoas prestigiem o evento ao longo de todo o dia.

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Foto: Fernando Buchhorn Jr.


MUDANÇA DE VIDAS

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O designer Gabriel Beltrame, 25, é adepto à cultura do skate desde os 11 anos e atribui suas conquistas pessoais e profissionais até hoje ao skate e ao estilo de vida. De acordo com Beltrame, o momento é de crescimento da cultura, impulsionada pelas redes sociais no pós pandemia. “O skate de Londrina é meio parado. Vai e vem. Mas no momento está crescendo de novo. Cresceu na rede social, TikTok, Instagram. Isso abriu portas para ter mais vídeos na cidade”. 

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Gabriel Beltrame e Manuela Takemura / Foto: Fernando Buchhorn Jr.


O skate também mudou a vida de Isabelly Liner, 13, que há dois anos pratica o esporte na modalidade street, em que os atletas e praticantes enfrentam obstáculos urbanos, como escadarias, corrimãos, bordas e muretas. Para Liner, o skate foi uma providência divina.

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“Eu passei por um trauma muito grande. O skate foi um instrumento que Deus usou na minha vida pra sair de uma ansiedade muito grande. Mudou minha vida social e no colégio. O skate é mais do que um esporte. Virou tudo.”

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Liner é atleta e conquistou medalha de bronze na categoria sub-16 da 3ª etapa do Campeonato Paranaense de Skate, em Pato Branco (Sudoeste). Ela está sempre acompanhada pela avó, Geni Ferreira, 72, que apoia e se orgulha da neta. “Ela escolheu e eu venho acompanhando. Eu me divirto também. A gente fica assistindo, dá risada, aplaude, brinca. E é um esporte legal”, conta a avó.


Isabelly Liner e sua avó Geni Ferreira / Foto: Fernando Buchhorn Jr.


Apesar da conquista, Liner relata que ainda faltam incentivos do Poder Público. “A gente vê o Governo do Paraná muito focado só em Curitiba. Londrina é a segunda maior cidade do Paraná e mesmo assim tem uma das pistas mais simples”, frisa a atleta acompanhada pelos olhares de aprovação da avó.


CULTURA QUE ATRAVESSA GERAÇÕES

O shape é quase do tamanho de Heitor, de 6 anos, que é acompanhado pelo pai, o empresário londrinense David Reis, 41. Reis entrou para a cultura do skate há 26 anos. Segundo ele, de lá para cá, muita coisa mudou.


“O skate era muito marginalizado. Quem andava de skate era como se fosse um usuário de droga, um trombadinha, bandido e assim por diante. A galera meio que escondia que andava de skate. Hoje não, hoje a galera tem orgulho de andar de skate”, conta Reis.


Além de empresário, Reis é tesoureiro da ASKL. Para ele, o ponto de virada do esporte e da cultura nos últimos anos foi o crescimento do skate feminino e o que chama de “fator Rayssa Leal” nos Jogos Olímpicos de 2021, em Tóquio. “Hoje meu filho pequeno (Heitor) anda e todo mundo gosta e acha bonito”, conta com entusiasmo.


David Reis e seu filho, Heitor Reis / Foto: Fernando Buchhorn Jr.


Foto: Fernando Buchhorn Jr.


RELAÇÃO COM O PODER PÚBLICO

A ASKL é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 1986 e que, desde 2011, organiza o ‘Go Skate Day’ em Londrina. O presidente da associação, Giovanni Cirino, aponta que nos últimos dez anos a relação com os poderes executivo e legislativo do Município melhorou de maneira significativa.


“A gente sabe que para a cidade ganhar esse espaço e essa proeminência em termos de eventos de alto rendimento, precisa melhorar bastante. Ter pelo menos uma pista em cada região das periferias da cidade. Então a gente vem buscando ampliar espaços e, se tudo der certo, ter mais locais para prática distribuídos pela cidade”. 


Além de presidente da ASKL, Cirino é antropólogo e enxerga no skate muito mais que um esporte. “A gente acha muito importante que o poder público perceba que essa comunidade tem uma implicação muito positiva para a cidade. Não é só pensando na economia, mas principalmente no senso de comunidade, de vida comunitária, de proximidade, de experiências compartilhadas. Isso é muito importante no meio do skate”, finaliza.



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