Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Após reajustes da Petrobrás

Líder de caminhoneiros não vê chance de recuo da paralisação prevista para segunda

Camila Mattoso/Folhapress
26 out 2021 às 10:47
- Marcelo Camargo/ Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Wallace Landim, conhecido como Chorão, um dos líderes da greve de 2018 dos caminhoneiros e que segue como representante da categoria, afirma que não há chance de recuo em relação à paralisação marcada para segunda-feira (1º) se não houver sinalização do governo Jair Bolsonaro sobre mudança na política preços de combustíveis por parte da Petrobras.


Nesta segunda-feira (25), em movimentação contrária, a Petrobras anunciou novos reajustes nos preços da gasolina e do diesel em suas refinarias. A gasolina subirá 7% e o diesel, 9,1%. Segundo a estatal, os aumentos refletem a elevação das cotações internacionais do petróleo e da taxa de câmbio.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No domingo (24), Bolsonaro disse que não interferirá na tabela de preços.

Leia mais:

Imagem de destaque
Em outubro

Tomorrowland Brasil anuncia datas para 2024

Imagem de destaque
Veja detalhes

CCXP 2024 inicia venda de ingressos e confirma novos nomes

Imagem de destaque
Provas no dia 28 de abril

Inscrições para o Concurso Público da Prefeitura de Londrina terminam nesta quinta-feira

Imagem de destaque
Havia uma faca no veículo

Em Londrina, adolescente de 17 anos é perseguido pela Polícia e acaba apreendido por roubar carro


"Isso mostra um andamento totalmente contrário àquele pelo qual estamos lutando. Estamos brigando por estabilidade no combustível, no gás de cozinha, para colocar em vigor leis já aprovadas, e é isso que a Petrobras faz", diz Chorão à reportagem.

Publicidade


"A cada dia a paralisação ganha mais força. E esse aumento de agora afeta também com quem trabalha diretamente com combustível, como motoristas de aplicativos. Também estou conversando com eles para envolver os demais setores na mobilização", acrescenta.


"O governo, principalmente o ministério da Economia, está trabalhando para os acionistas. Sem preocupação em criar um colchão, um fundo de estabilidade", afirma Chorão.

Publicidade


A reunião que estava originalmente marcada para quinta-feira (28) foi desmarcada pelo governo federal. Os caminhoneiros dizem não ter nova previsão de encontro.


Chorão diz que a Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), da qual é presidente, não recuará em relação à paralisação, e que tem certeza de que outras associações também não, como a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística).

Publicidade


"Se até o dia 31 o governo não sinalizar com alguma coisa concreta para a categoria, a paralisação está mantida. Quero ver o que o governo vai falar com esse novo aumento. É muito fácil o chefe da nação fazer uma live e dizer: 'olha, estou conversando, acionando ministério da Economia, o presidente da Petrobras, vamos buscar uma solução'. Mas não, fala que vai ter mais aumento e não vai interferir", acrescenta.


Chorão diz que Bolsonaro entra em contradição com essas falas, relembrando de quando o presidente decidiu demitir Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras, em fevereiro, após seguidos reajustes nos combustíveis e pressão dos caminhoneiros.


"Ele está sendo contraditório em relação ao que ele mesmo dizia. Tanto na campanha como na demissão do Castello Branco", conclui.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade