A Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) planeja contratar até mesmo uma auditoria particular para revisar a discrepância dos números de confirmações de casos do novo coronavírus em Londrina, de forma a "verificar a veracidade das informações divulgadas pelo Estado versus Município”.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (8), um dia após o TrJ (Tribunal de Justiça) do Paraná recusar o mandado de segurança pleiteado por instituições e deputados londrinenses, a fim de reverter o decreto do governador Ratinho Júnior (PSD) que impôs uma quarentena mais dura a Londrina.
Por meio de nota oficial, a Acil pede que o "Governo do Estado analise com urgência os dados estatísticos sobre o novo coronavírus enviados na semana passada pela Prefeitura, confrontando-os com os dados utilizados pela Secretaria da Saúde do Paraná, que colocaram o município em quarentena por 14 dias”. A recusa de tal revisão, segundo a Acil, levará a entidade a fazer a auditoria por conta própria.
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A medida da Acil mais uma forma de tentar agilizar a reabertura do comércio na cidade, fechado desde o domingo (5). O mandado de segurança pleiteava que a decisão de estratégias para combater a pandemia fosse do município.
Enquanto a Prefeitura de Londrina afirma que tem todos os requisitos para manter o nível de isolamento social com o funcionamento das atividades comerciais, o governo do Estado argumenta que o decreto endurecendo a quarentena foi aplicado a regiões com risco de colapso no sistema de saúde.
Nesta quarta, o governador Ratinho Júnior (PSD) prometeu a deputados estaduais ligados a Londrina que os números da Covid-19 em relação a Londrina serão revisados.