As duas primeiras semanas que se seguiram ao ataque terrorista aos Estados Unidos e que, por consequência, provocaram uma subida desenfreada do dólar deverão refletir no custo de vida dos paranaenses a partir de outubro. Um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos (Dieese) demonstra que, por enquanto, poucos produtos tiveram variação positiva. "Os produtos que têm relação com o câmbio demoram mais para ter reflexos, mas eles devem vir", afirmou ontem o pesquisador do Dieese, Sandro Silva.
Entre os itens que compõem a cesta básica, os que mais têm sofrido com a valorização do dólar foram óleo de soja, trigo e pão. A soja por ser uma commoditie (produto primário cotado no mercado internacional) tem seu preço alterado conforme a moeda norte-americana. O produto subiu 5,8% até 21 de setembro, última data pesquisada pelo Dieese. O aumento foi inferior, no entanto, ao do mês de agosto, quando a variação chegou a 27,6%.
A elevação só não foi maior neste mês por causa da queda do preço da soja no mercado externo. A redução foi de 1,8% no mês e de 6,3% no acumulado do ano. O trigo também teve queda, que foi de 3,2% no mês. "Com a valorização do dólar fica mais rentável exportar o produto e se isso se confirmar poderá haver redução da oferta no mercado interno, aumentando o preço", disse o pesquisador do Dieese.
O custo da farinha de trigo se manteve estável para o consumidor paranaense até 21 de setembro, mas com perspectiva de alta para o próximo mês. Em agosto já havia aumentado 7,3%. A previsão de aumento se dá pelo fato de que 70% do trigo consumido no País é importado. A maior parte do produto vem da Argentina.
Subindo o preço do trigo, por consequência sobe também o preço do pão. O produto já ficou 22% mais caro em setembro, contra um aumento de 2,6% em agosto.
Entre os itens que compõem a cesta básica, os que mais têm sofrido com a valorização do dólar foram óleo de soja, trigo e pão. A soja por ser uma commoditie (produto primário cotado no mercado internacional) tem seu preço alterado conforme a moeda norte-americana. O produto subiu 5,8% até 21 de setembro, última data pesquisada pelo Dieese. O aumento foi inferior, no entanto, ao do mês de agosto, quando a variação chegou a 27,6%.
A elevação só não foi maior neste mês por causa da queda do preço da soja no mercado externo. A redução foi de 1,8% no mês e de 6,3% no acumulado do ano. O trigo também teve queda, que foi de 3,2% no mês. "Com a valorização do dólar fica mais rentável exportar o produto e se isso se confirmar poderá haver redução da oferta no mercado interno, aumentando o preço", disse o pesquisador do Dieese.
O custo da farinha de trigo se manteve estável para o consumidor paranaense até 21 de setembro, mas com perspectiva de alta para o próximo mês. Em agosto já havia aumentado 7,3%. A previsão de aumento se dá pelo fato de que 70% do trigo consumido no País é importado. A maior parte do produto vem da Argentina.
Subindo o preço do trigo, por consequência sobe também o preço do pão. O produto já ficou 22% mais caro em setembro, contra um aumento de 2,6% em agosto.