Uma ameaça de bomba assustou os funcionários do prédio da administração da fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. O prédio chegou a ser evacuado por volta das 13 horas, mas a linha de montagem da fábrica não foi paralisada. A informação não foi confirmada pela Polícia Militar do Paraná, mas os funcionários afirmam que pelo menos 20 policiais de elite foram deslocados num microônibus para o local, onde fizeram uma varredura. Cerca de uma hora depois, o prédio foi liberado.
A Renault confirmou, no início desta semana, a paralisação da fábrica entre os dias 22 de outubro e 4 de novembro, para adequar a produção à queda nas vendas. Essa é a segunda paralisação da montadora este ano. Em julho, já havia parado 15 dias. Os dias não trabalhados serão computados em banco de horas.
Para reverter a situação de queda nas vendas de veículos, a montadora recorreu à uma estratégia de promoção e conseguiu elevar as vendas de veículos em 9,7% no mês de setembro, em relação a agosto. No mês passado, a empresa comercializou 6.202 veículos, ampliando sua participação no mercado para 6,6%, considerando o mercado total de automóveis e comerciais leves. Levando-se em consideração apenas a venda de automóveis (5.838 unidades), essa participação foi ainda maior, de 7,1%.
Leia mais:
Com sorteio nesta quinta, Mega-Sena tem prêmio estimado em R$ 3,5 milhões
Dólar alto beneficia agronegócio, mas setor vê variação com ressalvas
IBGE: pobreza e extrema pobreza atingem menor nível no país desde 2012
Bolão de Araras leva R$ 74,7 milhões da Mega-Sena
No acumulado do ano, a Renault apresenta um crescimento de 41,3% em relação a 2000, totalizando 55.586 veículos vendidos, ante 39.322 unidades registradas entre janeiro e setembro do ano passado. Nos nove primeiros meses deste ano, a Renault do Brasil contabiliza uma participação acumulada de 4,8% no mercado de veículos de passeio e utilitários, índice que foi ampliado em 0,8% desde o início do ano. A empresa fechou o ano passado com uma participação de 4% e tem como meta superar 5% até o final de 2001.