O governo argentino pode apresentar ainda hoje um plano econômico baseado em três eixos: a total pesificação dos depósitos e aplicações em dólares por uma cotação de 1,40 peso por dólar somada a um índice de correção monetária, um orçamento nacional ‘realista’ que tem de ser aprovado pelo Congresso e um esquema monetário para este ano e para 2003.
O governo está correndo contra o relógio porque, para poder pedir ajuda concreta ao Fundo Monetário Internacional, precisa de um orçamento aprovado que contenha uma previsão do futuro econômico próxima dos números projetados pelos técnicos do FMI que estiveram em Buenos Aires nas últimas duas semanas. Por isso, teve de abandonar as primeiras metas, porque eram otimistas demais.
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