A taxa de desemprego aberto do País atingiu 7,7% em maio, chegando ao nível mais elevado deste ano, mas manteve-se praticamente estável em relação a abril (7,6%). A maior contribuição para o índice foi dada pela região metropolitana de São Paulo, que concentra o maior mercado de trabalho do País, e registrou no mês a maior taxa dos últimos 20 anos: 9,2%.
Os dados foram divulgados ontem na Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa nacional de maio foi a sétima maior desde o início da série histórica do IBGE, em 1982, e a mais elevada desde maio de 2000.
‘Enquanto o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) for moderado, não há como esperar uma forte reação dos níveis de emprego no País’, disse a coordenadora da pesquisa, Shyrlene Ramos de Souza. Para ela, os dados mostram que o mercado de trabalho continua apresentando ‘taxa elevada’ de desemprego, queda no rendimento e aumento da informalidade acima do crescimento do número de trabalhadores com carteira assinada.
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O principal problema é que o mercado de trabalho está absorvendo mão-de-obra, mas não no mesmo ritmo em que cresce a procura por uma vaga. Em maio, o número de pessoas ocupadas ou trabalhando cresceu 1,9% ante igual mês do ano anterior, mas o número de desocupados - os que procuram trabalho, segundo o conceito da pesquisa do IBGE - aumentou bem mais, chegando a 16,7%.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta sexta-feira.