O Sindicato dos Bancários de Curitiba promoveu nesta sexta-feira a terceira manifestação da semana em frente a unidades do HSBC. Segundo a direção do sindicato, o banco é um dos mais intransigentes na negociação salarial que está em curso deste setembro entre a Confederação Nacional dos Bancários (CNB) e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A CNB pede reajuste salarial de 8,3%.
Cerca de 1,5 mil trabalhadores da unidade do HSBC na Vila Hauer ficaram parados durante três horas pela manhã. Na terça-feira, a paralisação foi feita na unidade do bairro Xaxim e na quarta, no prédio da avenida Kennedy. "O HSBC e o Unibanco são os mais intransigentes na mesa de negociações. O Itaú e Bradesco estão mais suscetíveis a darem o reajuste", disse o presidente do sindicato, José Daniel Farias.
Segundo Farias, o reajuste pedido contempla a inflação registrada entre setembro de 2000 a agosto de 2001 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Ecônomicos (Dieese). A Fenaban ofereceu aumento de 4%. "Não podemos admitir que o sistema bancário, um dos únicos setores que apresentou lucros no ano, dê reajuste abaixo da inflação", afirmou. Ele disse que se as negociações não progredirem, os bancários poderão fazer um dia de greve na próxima semana.
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A assessoria de imprensa da Fenaban informou que a entidade está esperando uma posição da CNB e que está disposta a negociar. "Nós apresentamos a contra-proposta, e se eles quiserem outra reunião têm que efetuar nova proposta, ou concordar com a nossa", afirmou a Fenaban.