Segundo os diretores da Batávia, a situação está sob controle: os fornecedores não deixarão de receber e as instituições financeiras com que a companhia trabalha entenderam que a Batávia é administrada de forma independente da Parmalat.
A empresa tem como sócia majoritária a Parmalat, multinacional italiana, sob investigação por possível fraude em balanços e desvio de milhões de euros por seu presidente e fundador, Calisto Tanzi.A preocupação dos diretores, entretanto, é com o desfecho do caso da multinacional, que poderá provocar dificuldades na obtenção de crédito para a fábrica paranaense no futuro.
O Governo colocou os instrumentos de crédito de que dispõe (a Agência de Fomento e o BRDE) para auxiliar as cooperativas locais. A Batávia emprega 1.400 pessoas e calcula-se que gera outros 7.000 empregos indiretos. A Parmalat detém 51% do capital da empresa.
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A Cooperativa Central de Laticínios do Paraná, formada pelas cooperativas Batavo, Castrolanda e Arapoti, detém 46% e os outros 3% são da Agromilk, de Santa Catarina. A Batávia compra 25% da produção local, que é de 450 mil litros de leite por dia. Os outros 75% são vendidos para o resto do país, principalmente para o mercado de São Paulo.
Fonte: Agência Estadual de Notícias (AEN)