Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mercado otimista

BC alonga prazo da dívida externa brasileira

Redação - Folha de Londrina
25 jul 2003 às 17:00

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Banco Central decidiu aproveitar o aumento da confiança dos investidores estrangeiros no Brasil e a consequente queda do risco-país para trocar os títulos da dívida externa brasileira que vencem em 2004 por outros com vencimento em 2011 e 2024.

Adicionalmente, o Brasil também pode oferecer novos bônus para captação de novos recursos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"O BC aproveita que os investidores estão ávidos por comprar títulos que têm taxas de rendimento melhores", afirma Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do banco e professor do Ibmec-RJ.

Leia mais:

Imagem de destaque
Confira

Saiba quais doenças dão direito à isenção do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Água no chope do pobre

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000 só ocorrerá com condições fiscais, dizem Lira e Pacheco

Imagem de destaque
Até R$ 5 mil

Com reforma do governo, estados e municípios perderão até 80% de IR retido na fonte

Imagem de destaque
Novas medidas anunciadas

Pacote de corte de gastos prevê economia de R$ 327 bi em cinco anos


A recepção do mercado financeiro à notícia foi positiva, já que adiam os gastos do governo com o pagamento dessa dívida, os quais seriam liquidados no ano que vem. "Alivia a pressão sobre o orçamento de 2004", explica Freitas.

Publicidade


Sinal da aprovação do mercado é que as cotações do C-Bond, o principal título da dívida externa do país, dispararam após o anúncio da transação. O papéis são vendidos a 90,875% do valor de face, com alta de 1,61%.


Os investidores que têm C-Bonds podem trocá-los por uma combinação de papéis com vencimentos em 2024 (Global BR-24) e em 2011 (Global BR-11).

Publicidade


A operação, liderada pelos bancos JPMorgan e Morgan Stanley, será encerrada às 14h (horário de Nova York) do próximo dia 29. O resultados sai no dia seguinte, 30 de julho.


"Em 2002, o C-Bond esteve muito em baixa e neste ano voltou a subir, atingindo valores recordes", lembra Fernando Coelho, analista da ABM Consulting.

Publicidade


A perspectiva de eleição de um presidente de esquerda no Brasil alimentou temores de que os compromissos do país não seriam cumpridos, a começar pela dívida externa.


O risco-país subiu até 2.436 pontos em 27 de setembro, o dólar atingiu a cotação máxima de R$ 3,99 em 10 de outubro e no dia anterior o C-Bond havia desabado para 48,875% do valor de face. Em 2003, o título já superou os 93%. "Quem investiu em C-Bonds teve um retorno bastante bom", comenta Coelho.

"O Brasil está conseguindo se financiar, o que demonstra a credibilidade de que goza", resume o analista. "As perspectivas para o país são positivas, com a retomada da política desenvolvimentista pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva e o seu empenho na aprovação das reformas estruturais."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo