O Brasil não pretende renovar o acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que vence no final deste ano. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, o Fundo tem sido um 'parceiro excelente' do Brasil, mas a intenção do governo é não renovar o acordo.
O secretário ressaltou, porém, que o governo não vai tomar decisão que ponha em risco 'os avanços conquistados' pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente o ajuste fiscal.
Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, o secretário do Tesouro mostrou aos parlamentares que o governo superou em R$ 6 bilhões a meta de superávit primário prevista para o primeiro quadrimestre do ano, mesmo com déficit nas empresas estatais calculado em R$ 1 bilhão.
O aumento no déficit da Previdência, segundo o líder, também foi o motivo que levou o presidente Lula a não conceder um reajuste maior no salário mínimo. Joaquim Levy explicou que o mínimo acima de R$ 260 significaria aumentar em R$ 2 bilhões o déficit da Previdência.
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Segundo o secretário, no primeiro quadrimestre de 2004 o valor do déficit da Previdência foi mantido, já que o acréscimo de R$ 343,7 milhões nas despesas dos benefícios em decorrência do aumento de R$ 20 no salário mínimo foi contrabalançado pela elevação das receitas.
Informações da ABr