O atentado em Nova York representa um ponto de inflexão na política econômica mundial, acredita Roberto Rodrigues, presidente da Aliança Cooperativa Internacional, uma ONG com sede em Genebra, na Suíca, com mais de 800 milhões de adeptos. Diante dessa conclusão, ele acredita que o Brasil pode ser beneficiado a longo prazo, se o governo federal souber aproveitar as oportunidades que podem se apresentar para o País.
Durante encontro mantido ontem, em Curitiba, com a diretoria da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, Rodrigues conclamou os empresários do agronegócio a pressionarem o governo federal para preparar o País para as mudanças que vêm por aí.
Segundo Rodrigues, os empresários devem cobrar urgência nas reformas tributária, da Previdência e da política monetária. "Os juros devem cair", prega. Segundo ele, a crise imediata que vem por aí vai atingir os países não preparados. "Portanto, tudo isso que está acontecendo no mundo é uma oportunidade de o Brasil se preparar", destaca.
Para Rodrigues, somente se o País "fizer sua lição de casa", estará preparado para usufruir dos benefícios previstos a longo prazo. Ele acredita que a tendência dos países ricos, inclusive Estados Unidos, é rever suas relações com os países pobres. A previsão é de abertura do mercado agrícola, o que vai resultar no aumento das exportações da produção brasileira.
Para o presidente da ACI, essa é a "parcela mais barata para os países ricos". "É mais barato abrir mão de parte do mercado agrícola para que os países pobres possam se desenvolver e gerar emprego, do que manter a hegemonia a qualquer custo que gera desemprego, miséria e infelicidade entre os povos", afirma.
Rodrigues diz que os empresáriose devem se preparar para um período de oscilação da comercialização internacional, que vai depender da reação norte-americana ao ataque de Nova York. Segundo ele, os empresários devem se preparar no curto prazo para dificuldades, protecionismo excessivo dos principais mercados e vingança. Mas passado esse momento, haverá oportunidades. "Inclusive trazer os negócios de café e açúcar, que podem ser transferidos da Bolsa de Chicago para a Bolsa Mercantil e Futuros, de São Paulo", sonha.
Durante encontro mantido ontem, em Curitiba, com a diretoria da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, Rodrigues conclamou os empresários do agronegócio a pressionarem o governo federal para preparar o País para as mudanças que vêm por aí.
Segundo Rodrigues, os empresários devem cobrar urgência nas reformas tributária, da Previdência e da política monetária. "Os juros devem cair", prega. Segundo ele, a crise imediata que vem por aí vai atingir os países não preparados. "Portanto, tudo isso que está acontecendo no mundo é uma oportunidade de o Brasil se preparar", destaca.
Para Rodrigues, somente se o País "fizer sua lição de casa", estará preparado para usufruir dos benefícios previstos a longo prazo. Ele acredita que a tendência dos países ricos, inclusive Estados Unidos, é rever suas relações com os países pobres. A previsão é de abertura do mercado agrícola, o que vai resultar no aumento das exportações da produção brasileira.
Para o presidente da ACI, essa é a "parcela mais barata para os países ricos". "É mais barato abrir mão de parte do mercado agrícola para que os países pobres possam se desenvolver e gerar emprego, do que manter a hegemonia a qualquer custo que gera desemprego, miséria e infelicidade entre os povos", afirma.
Rodrigues diz que os empresáriose devem se preparar para um período de oscilação da comercialização internacional, que vai depender da reação norte-americana ao ataque de Nova York. Segundo ele, os empresários devem se preparar no curto prazo para dificuldades, protecionismo excessivo dos principais mercados e vingança. Mas passado esse momento, haverá oportunidades. "Inclusive trazer os negócios de café e açúcar, que podem ser transferidos da Bolsa de Chicago para a Bolsa Mercantil e Futuros, de São Paulo", sonha.