Economia

Brasileiros já sentem no bolso os efeitos da queda da Taxa Selic

20 mar 2024 às 12:30

O Copom realiza, nesta terça (19) e quarta-feira (20), a segunda reunião do ano para discutir os rumos da taxa básica de juros, a Selic. 


As decisões do Comitê de Política Monetária influenciam toda a economia e a política monetária nacional e a expectativa do mercado é que diante de fatores econômicos bastante favoráveis, o Banco Central reduza em mais 0,5% a taxa, baixando para 10,75% ao ano.


Desde que assumiu a presidência, em janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou uma queda de braço com o Banco Central e em diversas ocasiões criticou o posicionamento do Copom, que mantinha os juros em um dos maiores patamares do mundo. 


Desde agosto de 2022, a taxa Selic vinha sendo mantida em 13,75%. A leitura do governo era de que um percentual tão elevado impedia maiores avanços na economia.


A situação começou a mudar a partir de agosto do ano passado, quando pela primeira vez, em 12 meses, o Copom decidiu pela redução dos juros e definiu a taxa em 13,25%. A partir de então, houve uma redução gradual, de 0,5%, a cada reunião do comitê. 


Na última reunião, em janeiro, a taxa foi fixada em 11,25%. A expectativa do boletim Focus do Banco Central é que até dezembro a Selic caia para um dígito. A previsão é fechar o ano em 9%.


Para estipular a taxa básica de juros o Copom avalia diferentes aspectos econômicos, como a inflação, a atividade econômica, as contas públicas e o cenário externo. 


A Selic é o principal instrumento do Banco Central para o controle inflacionário e as decisões do comitê ditam os rumos de toda a política monetária nacional, com influência no valor de mercadorias e serviços, no poder de compra da população e no valor da moeda brasileira. 


Em razão dos impactos no nível macroeconômico, o cidadão comum demora a perceber os efeitos da redução dos juros, mas após um ano e meio de movimento decrescente, a população em geral já consegue tirar proveito das decisões do Copom. 


“A redução em si, mês a mês, por si só, tem um peso muito pequeno, imperceptível para quem compra um bem a prazo. Mas como vêm vindo várias reduções, o consumidor já encontra condições de crédito muito melhor”, apontou o diretor executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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