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Crise econômica

Caixa abre 91 milhões de contas para pagar benefícios na pandemia

Tássia Kastner - Folhapress
26 ago 2020 às 08:26
- Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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A Caixa já abriu 91 milhões de contas da poupança social digital, criada para o pagamento de benefícios sociais na pandemia. Esse também é o contingente de pessoas que, após cinco meses, segue enfrentando instabilidades no aplicativo Caixa Tem, utilizado para movimentar os recursos.


O total de brasileiros beneficiados com algum auxílio do governo, no entanto, é maior.

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O banco público anunciou que usaria essa nova modalidade de poupança para fazer pagamentos ainda no começo da pandemia. O projeto inicial era apenas para o depósito do auxílio emergencial. No entanto, foi expandido para os R$ 1.045 de saque emergencial do FGTS e também para complemento de salário a parte dos trabalhadores que tiveram o contrato suspenso ou o salário reduzido.

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Na última semana, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, chegou a afirmar que 8 em cada 10 brasileiros adultos estava recebendo benefícios do governo pelo banco. A conta considerava 121 milhões de benefícios distribuídos entre 66,4 milhões de assistidos pelo auxílio emergencial, 60 milhões de atendidos pela liberação do FGTS e também 4,6 milhões dos afetados pelos cortes salariais (cujo programa foi batizado de BEm).

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Ao divulgar os 121 milhões de benefícios, a Caixa não tirou as sobreposições existentes. Um mesmo trabalhador pode ter direito ao saque do FGTS e ao BEm, ou ao auxílio emergencial e ao FGTS, por exemplo.


A conta correta, portanto, é de número de contas abertas, visto que cada pessoa teve uma única conta criada em seu nome.
A Caixa tinha, ao final do primeiro trimestre deste ano, 103,4 milhões de clientes. Nesse número estão também pessoas que recebem aposentadoria pela Caixa.

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Segundo dado do Ministério da Economia, 9,6 milhões de trabalhadores com carteira foram incluídos no programa de preservação do emprego. Não é possível somá-los para chegar a um total de beneficiados por políticas.


Há ainda um acréscimo de cerca de 5 milhões de trabalhadores que informaram a própria conta-corrente e não receberam a complementação de renda pela Caixa. Mas não é possível somá-los ao contingente total de atendidos porque, como são do setor formal, eles também podem ter recebido o FGTS.

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Na semana passada, Guimarães disse que cresceu o uso das funções de pagamentos digitais no aplicativo, diminuindo a necessidade de saque dos recursos.


No caso do auxílio emergencial, a Caixa afirma ter pago até esta terça R$ 161 bilhões aos beneficiários. Desse montante, R$ 21,3 bilhões foram usados com as funções cartão de débito virtual ou pagamento pelo aplicativo com leitura de QR-Code.

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Guimarães não disse quanto foi movimentado nas outras formas de transações, como saques, transferências ou pagamentos de boletos.


Esses dados foram abertos apenas em quantidade de transações: Das 184 milhões de operações financeiras feitas até esta terça pelo Caixa Tem, 67,4 milhões foram em transações com o cartão de débito virtual criado no aplicativo. A segunda operação mais frequente foi o pagamento de boletos, com 39 milhões de pagamentos.

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Essas duas funções também foram usadas pelos beneficiários como forma de driblar a barreira imposta pela Caixa para saques e transferências para outros bancos. As transferências para contas da própria Caixa somaram 21 milhões de operações.


Com o cartão virtual, é possível mandar o dinheiro para carteiras digitais, como o PicPay. Já os boletos são aceitos por bancos e contas digitais como uma forma de transferência, enquanto as funções DOC/TED estão bloqueadas.

A Caixa criou dois calendários de pagamento dos benefícios, um de liberação digital e outro de saque e transferência, após o governo apontar a falta de dinheiro em espécie para os pagamentos.


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