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Carro a gás: barato sim, prático, nem tanto

Carmem Murara - Folha do Paraná
10 jul 2001 às 09:04

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Os motoristas que fizeram a opção pela conversão dos carros a gasolina para o gás natural veicular (GNV) estão tendo dor de cabeça na hora de encher o tanque. Houve um crescimento no número de carros acima da capacidade de abastecimento. O resultado é a formação de longas filas no único posto de combustível que fornece o gás em todo o Estado, o Posto Chu, localizado no bairro Rebouças em Curitiba.

Quem passa em frente ao posto pode conferir o congestionamento de carros para abastecer. Por dia são abastecidos em média 600 carros. O dono do posto Manfred Schimidt diz estar satisfeito com o investimento que fez para fornceder gás, mas garante que está esperando os concorrentes. "Para mim vai ser melhor ter mais gente vendendo o produto, pois um posto só está muito pouco", reconhece.

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Até o final do mês, mais dois postos estarão aptos para vender o gás natural. A Companhia Paranaense de Gás (Compagás) está finalizando a instalação de tubulação na região do bairro Guabirotuba. Serão os postos Tração, na rua José Reitmeyer, e Pórtico, na Avenida das Torres. O cronograma da Compagás prevê a instalação de mais cinco postos com gás até dezembro, totalizando oito. Apenas um fica fora de Curitiba, na cidade de Araucária.

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A Compagás tem 57 pedidos de donos de postos para fornecimento do gás natural. A maioria é de Curitiba, mas há também casos de municípios da Região Metropolitana e até de quem não recebe gás natural, como Jacarezinho e Londrina. A Compagás costuma informar que tem planos de chegar a estas regiões nos próximos anos, mas tudo dependerá de elas terem o abastecimento do gás natural.

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Para poder fornecer o gás natural, os postos precisam investir pesado. A empresa que revende o combustível fica responsável pela compra do compressor e das bombas, o que representa um desembolso em torno de R$ 600 mil. A Compagás garante que, apesar de alto, o investimento vale a pena e se paga em poucos anos.


O exemplo do posto Chu é animador. Ele iniciou o fornecimento em abril comprando 1,9 mil metros cúbicos de gás para rvender, na primeira semana. Agora está revendendo 9,3 mil metros cúbicos do combustível ao dia. A Compagás diz que com 6 mil metros cúbicos ao dia já é possível viabilizar o negócio.

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Conversão


Já as oficinas mecânicas que se especializaram em adpatar os carros para o uso do gás natural como combustível não têm do que reclamar. O movimento tem sido crescente desde que a Compagás passou a fornecer o produto para veículos, em abril. O Centro Automotivo Veiga, em Curitiba, tem feito em média 30 conversões por mês, segundo informa o dono da oficina Flávio Veiga. Ele diz que a economia de dinheiro é o principal fator que estimula os motoristas.


"Todo mundo que chega aqui diz que quer gastar menos com o combustível", conta Veiga. A economia pode chegar a 65%. Se uma pessoa gasta R$ 400 por mês com gasolina, passará a desembolsar R$ 140 se usar o gás. Uma caminhonete com cilindro para gás de 100 litros pode rodar até 220 quilômetros. Quando acaba o gás basta acionar um botão para utilizar a gasolina.

O preço para fazer a mudança varia de R$ 2,6 mil a R$ 3,6 mil, dependendo do tipo do veículo e da colocação de recursos que melhorarão o desempenho do carro. Se for feita apenas a instalação dos cilindros sem colocar módulos eletrônicos de gerenciamento e motor de passo, a queda da potência pode ser de 15%. Taxistas e donos de carros utilitários são os que mais procuram as oficinas para a conversão.


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