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Carro a gás economiza até 60%

Maria Duarte - Folha do Paraná
06 abr 2001 às 10:52

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O gás natural veicular (GNV), que já está à disposição do consumidor curitibano e foi lançado oficialmente ontem, vai proporcionar economia de até 60% aos motoristas de carros a gasolina e 50% para veículos a álcool. Por enquanto, o produto - muito menos poluente que os combustíveis tradicionais - está sendo vendido apenas no posto Chu (bandeira Ipiranga), inaugurado ontem.

A previsão é que até junho mais três postos - Pórtico, na Avenida das Torres; Tartarugas, no Prado Velho e Tração, na Vila Hauer - estejam comercializando o produto, fornecido pela Compagás (Companhia Paranaense de Gás). Até o final do ano, serão 15.

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O gerente do Departamento de Desenvolvimento Automotivo da Ipiranga, Francisco Barros Júnior, disse que a empresa decidiu investir R$ 20 milhões este ano na distribuição de gás, animada com a oferta no mercado. Desde 1991, a Ipiranga investiu R$ 16 milhões. "Vamos investir em um ano mais do que injetamos em nove anos."

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A direção da Ipiranga calcula que existam cerca de 120 carros movidos a gás em Curitiba, o que deve aumentar graças às sete oficinas que fazem a mudança de motor. Segundo o presidente da Compagás, Antônio Fernando Krempel, a empresa já investiu R$ 60 milhões na implantação da rede de distribuição do Paraná.

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Cálculos da Compagás apontam que, se os 2.254 taxistas de Curitiba optarem pelo gás natural, deixarão de ser lançados por mês 28 toneladas de poluentes na atmosfera.


O preço do GNV é bem mais atrativo: R$ 0,789 por metro cúbico, contra os R$ 1,60 médios do litro da gasolina e R$ 1,00 do álcool. O proprietário do posto, Manfred Schmidt, investiu R$ 750 mil para instalar as bombas e treinamento de pessoal.


Ontem, 200 síndicos de edifícios do Batel, Champagnat e Água Verde estiveram reunidos com representantes da Compagás, para falar sobre o início da implantação e do uso de gás natural em prédios residenciais.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Paraná (Sindicombustíveis), Roberto Fregonese, disse que a entidade ainda não tem um estudo do impacto do GNV no mercado. "Só teremos uma avaliação quando mais postos estiverem comercializando o produto." De acordo com ele, a médio e longo prazo os consumidores deverão sentir melhoria de preço, graças à competitividade.


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