A Caixa Econômica Federal (CEF) apresentou nesta quinta-feira (20) o novo sistema de loterias. Agora ele será gerenciado pela própria instituição, substituindo o antigo, operado pela empresa Gtech. O novo modelo traz inovações tecnológicas em processamento, transmissão de dados e operação de máquinas.
A transição para o novo sistema acontecerá gradualmente. A expectativa é que até o final deste ano sejam instalados mais da metade dos novos 25 mil terminais e que até maio do ano que vem todas as nove mil lotéricas tenham migrado para o novo sistema.
Para a vice-presidente de Tecnologia de Informação da Caixa, Clarice Coppetti, o novo sistema vai melhorar a qualidade e a agilidade dos serviços prestados à população. De acordo com ela, pagamentos de serviços sociais, faturas bancárias e apostas serão feitas em menos tempo com mais segurança.
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"Nesse novo modelo tecnológico inovamos, colocando a criptografia, além de todos os requisitos de segurança. Além disso, estamos trabalhando com bastante transparência", disse Coppetti. De acordo com ela, o novo canal lotérico dará à Caixa total autonomia de gestão e controle das transações realizadas nas casas lotéricas.
A idéia também é que a nova infra-estrutura de tecnologia possibilite a ampliação dos serviços sociais e bancários. "A cada R$ 1 que o apostador deixa na caixa lotérica, R$ 0,48 vão para os programas sociais do governo federal", garantiu o vice-presidente da área de transferência de benefícios da Caixa, Carlos Borges. Segundo ele, no ano passado, de cerca de R$ 4 bilhões arrecadados, quase R$ 2 bilhões foram destinados para programas sociais.
A caixa estima que o novo modelo aumente em 20% a capacidade de atendimento das lotéricas. Os serviços do novo modelo vão ser prestados pelo consórcio /diebol, pela VICOM/Comsat, Wintec e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ambas vencedoras da licitação em março deste ano. Na ocasião foram realizados quatro pregões para a escolha das empresas.
Fonte: Agência Brasil