Economia

CEF e INSS liberam verbas a trabalhadores e aposentados em virtude da pandemia

31 mar 2020 às 11:47

O isolamento social adotado como parte da estratégia para conter o avanço do novo coronavírus tirou mais do que pessoas das ruas. O dinheiro também sumiu dos bolsos de milhões de trabalhadores informais e dos formalizados que perderam seus empregos.

Além do auxílio emergencial aprovado nesta segunda-feira (30) pelo Senado, outras ações foram adotadas pelo governo federal para auxiliar a população.


Como noticiado pelo Bonde, um desses programas é o saque-imediato do FGTS, que pode ser feito até esta terça (31). O saque-imediato permite retirar até R$ 998 do fundo, caso o beneficiário possua saldo. Ele é opcional e pode ser feito só uma única vez.


Cerca de 36 milhões de trabalhadores ainda não tinham resgatado o dinheiro até o início desta quinzena, segundo dados da Caixa Econômica Federal.


A antecipação de julho para junho do início do próximo calendário de abono do PIS é outra medida que será colocada em prática pelo governo federal para enfrentar a nova crise. Mas enquanto isso não ocorre, ainda está em vigência o atual calendário do benefício. O abono varia de R$ 88 a R$ 1.045 e o prazo para sacar vai até 30 de junho.


Antecipação do 13º dos aposentados


Uma das medidas que faz parte do combate aos efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 é a antecipação do 13º para os aposentados, pensionistas e pessoas que recebem auxílio-doença do INSS.


As parcelas serão depositadas nas competências de abril e maio para cerca de 35 milhões de beneficiários. Normalmente, a gratificação é liberada entre agosto e novembro.


Embora não atinja um público que ficará sem renda, a medida fará circular R$ 46 bilhões no país.


INSS iniciará depósitos acima de R$ 1.045


O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começará a depositar na quarta-feira (1º) os pagamentos de beneficiários que ganham acima do salário mínimo de R$ 1.045, conforme o calendário de pagamentos da competência de março.

O órgão federal orienta os segurados a não irem aos bancos como forma de prevenção à Covid-19 e, em vez disso, utilizarem cartões de débito como forma de pagamento em suas compras.


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