Se depender da disposição dos filhos para presentear, os varejistas poderão esperar um Dia das Mães com um volume bem maior de vendas do que o registrado no ano passado. Sondagem feita pela Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná) e Sebrae/PR aponta que 71,9% dos paranaenses não deverão deixar a data passar em branco. O resultado revela aumento significativo em relação a 2023, quando 63,7% dos entrevistados afirmaram ter a intenção de presentear suas mães.
Apesar do aumento de 8,2 pontos percentuais observado entre os consumidores com intenção de presentear suas mães, o tíquete médio teve uma ligeira queda, de 2%, ante o ano passado. Em 2024, os itens mais procurados deverão ficar na faixa de R$ 140. Essa redução é acompanhada por uma alta na busca por presentes com valores de até R$ 100, que representam 36,1% das intenções de compra.
Os varejistas que prepararam seus estoques para atender o aumento da demanda, mas ainda não viram o fluxo de clientes aumentar, não precisam se desesperar. Segundo a pesquisa, a compra do presente deve ficar para os últimos dias. Entre os consumidores ouvidos, 63,4% disseram que vão às compras até uma semana antes do Dia das Mães e 13,6% deixarão para comprar o presente no dia 12.
Leia mais:
Bancos restringem oferta de empréstimo consignado do INSS
Prefeitura de Londrina vende mais quatro lotes da Cidade Industrial
Brasil fica em 46º lugar de ranking de competitividade com 66 países, diz novo índice
Planos de saúde que viraram alvo do governo lideram lucros em 2024
Perfumes e cosméticos superaram, lideram a preferência dos consumidores, citados por 26,3% na pesquisa. Essa categoria ultrapassou, pela primeira vez, as roupas, bolsas e calçados, que apareceu em segundo lugar, com 24,4%. Em terceiro lugar, ficou o presente em dinheiro, escolhido por 12,4% dos entrevistados.
A sondagem também quis saber dos consumidores sobre a forma de pagamento dos presentes e o resultado mostrou que a maioria não quer se endividar para presentear suas mães. Os pagamentos à vista, no Pix ou cartão, deverão responder por 69,4% das vendas. Ainda assim, essa opção teve queda na comparação com 2023, quando 74,6% disseram que pagariam pelos presentes à vista. "No dia 5 deste mês o Pix, pela primeira vez, ultrapassou a marca de 200 milhões de transações diárias, segundo dados do Banco Central. Da mesma forma, na série histórica da pesquisa, pela primeira vez o Pix foi colocado com a forma preferencial de pagamento (37,9%)", analisou o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, em matéria divulgada no site da entidade.
LEIA MAIS NA FOLHA DE LONDRINA.