Lápis de cor, giz de cera e massa de modelar são itens presentes em qualquer lista de material escolar. Apesar da aparência inofensiva, esses produtos contêm metais pesados, como chumbo, bário, arsênio, cromo, mercúrio, altamente prejudiciais à saúde em concentrações superiores ao permitido pela NBR 11.786/98 (Norma Brasileira para Segurança de Brinquedos). Também são comuns objetos metálicos como espirais de cadernos e outros materiais de escritório apresentarem cantos afiados e pontas agudas que causam cortes e ferimentos na pele. Borrachas, enfeites para lápis e partes de canetas merecem atenção por serem pequenos e fáceis de serem engolidos.
A grafite do lápis preto e a pintura externa da madeira dos lápis coloridos podem se tornar prejudiciais à saúde se o fabricante não seguir as normas. Tintas, colas coloridas, canetinhas e massas de modelar também são elaboradas com substâncias tóxicas e por isso merecem muita atenção na hora da compra.
Portanto, é preciso cautela na escolha das marcas e na procedência dos produtos. "Na volta às aulas, os pais normalmente se concentram no preço, quando o mais importante é checar a qualidade e a procedência dos artigos escolares. É mais comum do que se imagina as crianças levarem os produtos até a boca ou mesmo ingerirem. O giz de cera, por exemplo, pode apresentar alto teor de chumbo e contaminar o sistema nervoso, medula óssea e rins. Há ainda o cromo, substância responsável por reações cutâneas, nasais, bronco-pulmonares, gastro-intestinais, renais e carcinogênicas", alerta Ângela Pellegrino, diretora de Consumer Testing da SGS do Brasil.
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Apesar de não existir obrigatoriedade de testes para material escolar, os consumidores podem utilizar como referência a Lei 8.078, do Código de Defesa do Consumidor, e a própria norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 11.786/98). Segundo a diretora, uma dica para não cair em armadilhas é observar na embalagem se há todas as informações do fabricante, como o endereço e contato, e evitar a compra de produtos de marca duvidosa. Deve-se verificar sempre se na embalagem há orientações de uso, informações sobre como remover manchas e como proceder em caso de ingestão acidental.
Sobre o Grupo SGS
Presente no país desde 1938, a SGS do Brasil é a subsidiária brasileira do grupo Société Générale de Surveillance. Fundada em 1878, foi pioneira no ramo das inspeções e hoje é líder mundial em certificações, inspeções e testes, com presença em mais de 140 países e com mais de 37 mil empregados. A SGS do Brasil tem 26 escritórios pelo país, 15 laboratórios, mais de 1.100 funcionários e 350 laboratórios especializados em auditorias, testes e certificações. www.br.sgs.com
Fonte: MAXPRESS Net