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Práticas do mercado

Como o pequeno empresário pode gerir e motivar a equipe mesmo sem um RH

Folhapress
15 fev 2021 às 16:58
- Istock
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Por menor que seja uma empresa, é necessário pensar na gestão de pessoas. Com escassez de capital e sem departamento de recursos humanos, uma opção é ficar atento às práticas do mercado para tentar adaptá-las à sua realidade.

"Tem que conversar, trocar ideias com gente das grandes empresas e ver quais práticas motivacionais são possíveis de trazer para a sua", diz Victor Richarte Martinez, da Câmbio Consultoria e professor do Núcleo de Pessoas da ESPM.

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Ele cita como exemplo a sexta-feira curta, medida implementada em empresas maiores e que, se bem organizada, não gera custos adicionais ao pequeno empresário.

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"Por que não posso, em uma equipe pequena, criar um banco de horas e deixar que quem queira saia mais cedo numa sexta? Isso torna a empresa mais legal para se trabalhar e motiva o colaborador."

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A empresária Vanessa Torigoe, 46, começou a participar da gestão do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, no Tatuapé, em São Paulo, em 2012. Até então, o negócio, que tem 18 anos, era tocado pelo marido. "Sou nutricionista. Entrei quando estávamos com problemas e não sabia nada de gestão. Fui me capacitar e hoje entendo que uma empresa, independentemente do tamanho, não cresce sem gestão de pessoas", diz.


Uma das mudanças implementadas por ela no negócio foi conhecer melhor o perfil comportamental de cada funcionário para inseri-los nas áreas mais adequadas.

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"Tem que ter muita comunicação, expor tudo o que acontece na empresa. Assim você os motiva e faz com que se sintam mais responsáveis", diz ela. Seu maior orgulho é estar com os mesmos oito funcionários desde 2012.


Incentivos adaptados à realidade de uma pequena empresa também fazem parte de suas táticas para engajar a equipe. Vanessa promove festas de aniversário dos funcionários e até já pagou uma viagem de avião para um deles, que sonhava com isso. O destino foi Ouro Preto (MG).

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"Assim ganho a confiança da equipe para os momentos delicados. No ano passado, deixei claro que minha única promessa seria pagar salários em dia e não demitir ninguém", diz. Por causa da pandemia, a oficina teve queda de 60% no faturamento em 2020. Outro ponto importante na gestão é deixar claro que, por mais que exista uma proximidade, situação comum nos pequenos negócios, ali a relação é profissional, com hierarquia.


Na Altrus, plataforma que conecta quem quer doar a uma causa social a programas destinados a esse fim, a importância da gestão de pessoas foi percebida, sobretudo, durante o processo de pivotagem da empresa –jargão do mercado para dizer que a companhia mudou sua atuação de rumo.

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Com uma equipe de cinco pessoas e sem RH, Cássio Falcón, fundador, conta que a relação entre todos na empresa é bastante próxima.


"Por mais que sejamos quase uma família, é importante lembrar a todos que temos metas, que precisamos atingi-las para, juntos, conseguirmos os objetivos. Se alguém não estiver trabalhando bem, temos que cobrar, mas, com conversa, tentar entender o que está acontecendo e descobrir como melhorar."

A Altrus existe desde 2016 e mudou de rumo em 2020. Se antes unia pessoas físicas às causas sociais, o objetivo agora é ser a plataforma oficial de empresas que queiram dar a seus funcionários a chance de fazer essas doações. Com isso, espera faturar cerca de R$ 20 mil nos próximos meses, e depois escalar.


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