O comerciário Hebert Friesen, de 43 anos, mora num sobrado de 130 metros quadrados no bairro do Boqueirão, periferia de Curitiba. Ele vive com outras três pessoas. Mensalmente, ele gastava 286 kwh - o equivalente a R$ 57,20. Desde que resolveu economizar energia, ele conseguiu reduzir os gastos em 26%. "Resolvi evitar o desperdício. Só desliguei luzes, televisão e computadores", ensinou.
No horário de pico, entre 18 e 21 horas, foram cortados os banhos. Houve ainda uma redução no tempo de banho de 15 para 10 minutos diários. "Eu me surpreendi com o resultado. Consegui reduzir os custos sem precisar abrir mão de nada", explicou.
Outra medida que foi tomada foi apagar as luzes que ficam ligadas desnecessariamente. "Passamos a desligar a luz de fora do sobrado. Moramos em um condomínio e deixar a luz ligada não é uma necessidade", avaliou Friesen. Antes do Plano Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), eles deixavam até duas televisões ligadas sem ninguém nos quartos. "São coisas que a gente faz sem perceber. Agora estamos atentos. Não deixamos de assistir televisão. Mas não deixamos televisores ligados sem necessidade", disse ele.
Leia mais:
Número de ambientes de inovação credenciados no Paraná cresce 160%
Paraná avalia potencialidades de acordo entre Mercosul e União Europeia
Prazo para adesão ao Profis 2024 entra na reta final; contribuintes podem obter descontos de até 70%
Hora trabalhada de pessoa branca vale 67,7% mais que a de negros
O comerciário chegou a fazer algumas ironias contra as concessionárias. "Se todos fizerem essa redução de consumo, vão perceber como é fácil. E positivo para o bolso. É capaz das concessionárias começarem a fazer campanha contrária. Para maior uso da energia elétrica", brincou.