A multinacional italiana tem 51% das ações da Batávia, que é o resultado da associação de 3 cooperativas da região dos Campos Gerais: Castrolanda, Batavo e Copal. O pedido de concordata preocupa os 980 produtores que entregam diariamente leite nos laticínios de Carambeí, Enéas Marques, Nova Santa Rosa e Toledo.
Segundo a Agência Estadual de Notícias (AEN) uma das alternativas sugeridas pelo grupo, e que deverá ser levada à diretoria da Batávia, é a compra de ações por parte das cooperativas, que passariam a ter novamente o controle da empresa. Essa negociação, segundo o diretor-geral da Secretaria da Agricultura, Newton Pohl Ribas, seria intermediada pelo Governo do Estado, através da SEAB.
Segundo o governo os produtores até o momento estão recebendo pelo produto entregue, mas o preço caiu cerca de 12% desde dezembro.Para estudar o caso e tentar encontrar soluções, o secretário Orlando Pessuti convidou os integrantes da CPI do Leite, realizada na Assembléia em 2002, para um debate mais amplo. Nos próximos dias, eles devem se reunir com representantes da Faep, Ocepar e Sindileite para discutir as formas de encaminhamento do problema.