O governo do Paraná continua negociando a prorrogação do prazo para resgatar as ações da Copel com o Banco Itaú e pretende honrar o pagamento da dívida, afirmou o secretário do Governo, José Cid Campêlo Filho. Para Campêlo, a decisão do juiz Marcos Josegrei da Silva não muda a posição do governo que já estava tranquilo de que não perderia as ações da Copel.
Segundo o secretário, nenhum bem dado em garantia numa ação judicial pode ficar com o credor. Para receber o valor da dívida, o credor tem que entrar com uma ação de cobrança em juízo pedindo a penhora das ações. Nesse caso não caberia a penhora de um bem público como está fundamentado na liminar, argumentou Campêlo, que é formado em Direito.
O governo do Paraná ainda conta com a possibilidade de o Banco Central financiar o pagamento da dívida junto ao Banco Itaú (Banestado) ou pressionar os estados e municípios que emitiram os títulos a resgatarem os papéis podres.