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Coronavírus afeta 60% da indústria de eletroeletrônicos do Brasil, diz entidade

Folhapress
21 fev 2020 às 16:22
- Pixabay
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A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) afirma que 57% das empresas associadas já apresentam problemas no recebimento de materiais, componentes e insumos provenientes da China por conta do surto do Coronavírus no país asiático.

Em um alerta emitido nesta semana, o FMI (Fundo Monetário Internacional) afirmou que a epidemia já interrompeu o crescimento econômico na China. O fundo diz ainda que uma disseminação para outros países pode inviabilizar uma recuperação projetada para a economia global em 2020.

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A associação já havia feito a pesquisa há duas semanas e o resultado divulgado nesta sexta-feira (21) é cinco pontos percentuais acima do verificado anteriormente.

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Os mais afetados, segundo a Abinee, são os fabricantes de produtos de Tecnologia da Informação, como celulares e computadores. Ainda assim, apenas 4% das empresas operam com paralisação parcial em suas fábricas. No entanto, outras 15% já programam paralisações para os próximo dias.

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A LG, por exemplo, afirma que pode parar sua unidade fabril de celulares, localizada em Taubaté, a partir de março. A falta de componentes também deve atingir a produção prevista para o 1º trimestre, segundo 17% das empresas. Elas afirmam que a produção deve ficar, em média, 22% abaixo do que foi projetado. Metade das empresas, no entanto, manteve as projeções, e outras 33% dizem que ainda não é possível mensurar esse tipo de indicativo.


A pesquisa da Abinee também mostra que as empresas devem demorar dois meses para voltar ao ritmo da produção após a normalização do recebimento dos componentes chineses.


A Abinee afirma que o problema abre uma oportunidade para que se volte a pensar na produção local de componentes utilizados na atividade produtiva do setor. Segundo a associação, 42% desses itens são provenientes da China, principal origem das importações de componentes do Brasil, totalizando US$ 7,5 bilhões (R$ 32,8 bilhões) em 2019. O Brasil ainda importa 38% de componentes eletrônicos de outros países da Ásia.

A pesquisa contou com a participação de cerca de 50 indústrias das diversas áreas do setor eletroeletrônico.


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