O aumento do uso de cartões de crédito nas classes C e D reverte a visão elitista de cartões utilizados apenas pelas classes A e B. Uma pesquisa feita pela Visa do Brasil indica que 73% dos consumidores utilizam pelo menos um tipo de cartão de crédito, de débito ou de marca privada. De olho nesse mercado, o foco da Visa é atingir as classes C e D, que são as que realmente consomem no Brasil e apresentam baixo índice de inadimplência.
Para isso, a Visa está fazendo parcerias com grandes bancos que emitem cartões de débitos para contas-salários. O objetivo é transformar os cartões de débito em cartões de crédito que permitem ao trabalhador parcelar suas compras, em substituição ao uso do cheque. A vantagem que a Visa oferece nas contas-salário é a dispensa do pagamento da anuidade para o titular do cartão.
Conforme a pesquisa, a parcela de quem tem cartão de crédito se aproximou da metade dos consumidores, chegando a 47% em 2000, contra 42% em 1999. Somados, os portadores de cartões de crédito e de marca privada, atingiram 62%. Na avaliação do presidente da Visa, Ricardo Gribel, a tendência é de democratização no uso dos cartões de plástico, com a facilidade da tecnologia, da banda magnética e principalmente dos chips. Conforme a Associação Comercial do Paraná (ACP), são 33 milhões de usuários de cartões de crédito existentes no País.
Ao mesmo tempo que a pesquisa detectou aumento no uso do cartão nas classes C e D, identificou também a redução no uso dos cartões entre os consumidores da classe A, de 16% para 13%. Essa classe de consumidores estaria fazendo suas compras com pagamentos à vista, em dinheiro.
A ACP está se mobilizando para conter os abusos por parte das administradoras de cartão de crédito. O presidente da ACP, Marcos Domakoski, está em negociação com a Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito (Abecs) para traçar uma estratégia para que o pequeno lojista consiga absorver os custos das administradoras de cartão.
Segundo Domakoski, o pequeno comércio não está conseguindo absorver o custo das altas taxas cobradas, que variam entre 2,5% a 5% sobre o valor da transação e do período de 30 dias que as empresas demoram para ressarcir o comércio. Além disso, o aluguel das máquinas de cartões, que varia de R$ 40 a R$ 96 por mês, também é considerado alto para um segmento econômico que já trabalha com margem reduzida de custos, lembra.
Domakoski reconhece que o mecanismo é eficiente. Mas destacou que sem uma estratégia com as administradoras de cartão, dificilmente o pequeno comércio de Curitiba e região metropolitana, vai continuar aceitando esse mecanismo de crédito.
Para isso, a Visa está fazendo parcerias com grandes bancos que emitem cartões de débitos para contas-salários. O objetivo é transformar os cartões de débito em cartões de crédito que permitem ao trabalhador parcelar suas compras, em substituição ao uso do cheque. A vantagem que a Visa oferece nas contas-salário é a dispensa do pagamento da anuidade para o titular do cartão.
Conforme a pesquisa, a parcela de quem tem cartão de crédito se aproximou da metade dos consumidores, chegando a 47% em 2000, contra 42% em 1999. Somados, os portadores de cartões de crédito e de marca privada, atingiram 62%. Na avaliação do presidente da Visa, Ricardo Gribel, a tendência é de democratização no uso dos cartões de plástico, com a facilidade da tecnologia, da banda magnética e principalmente dos chips. Conforme a Associação Comercial do Paraná (ACP), são 33 milhões de usuários de cartões de crédito existentes no País.
Ao mesmo tempo que a pesquisa detectou aumento no uso do cartão nas classes C e D, identificou também a redução no uso dos cartões entre os consumidores da classe A, de 16% para 13%. Essa classe de consumidores estaria fazendo suas compras com pagamentos à vista, em dinheiro.
A ACP está se mobilizando para conter os abusos por parte das administradoras de cartão de crédito. O presidente da ACP, Marcos Domakoski, está em negociação com a Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito (Abecs) para traçar uma estratégia para que o pequeno lojista consiga absorver os custos das administradoras de cartão.
Segundo Domakoski, o pequeno comércio não está conseguindo absorver o custo das altas taxas cobradas, que variam entre 2,5% a 5% sobre o valor da transação e do período de 30 dias que as empresas demoram para ressarcir o comércio. Além disso, o aluguel das máquinas de cartões, que varia de R$ 40 a R$ 96 por mês, também é considerado alto para um segmento econômico que já trabalha com margem reduzida de custos, lembra.
Domakoski reconhece que o mecanismo é eficiente. Mas destacou que sem uma estratégia com as administradoras de cartão, dificilmente o pequeno comércio de Curitiba e região metropolitana, vai continuar aceitando esse mecanismo de crédito.