A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba foi estimada em 6,28% em junho, representando uma queda de 0,24 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi registrada uma taxa de 6,52%. O número de desempregados caiu de 76 mil para 75 mil pessoas entre junho de 2000 e junho de 2001. Em maio, a taxa de desemprego foi de 6,06%.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) da Região Metropolitana de Curitiba, divulgada ontem pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
‘A taxa de desemprego do Paraná é a terceira menor das regiões pesquisadas, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, com 4,4% e Porto Alegre, com 5,4%’, informou a coordenadora do Núcleo de Métodos Quantitativos do Ipardes, Sachiko Araki Lira.
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A população economicamente ativa de junho foi calculada em 1.194.000, apresentando incremento positivo de 0,8% em relação a maio. No mês passado, a taxa de atividade, que representa a proporção de pessoas de 15 anos ou mais de idade inseridas no mercado de trabalho, foi estimada em 63,28%, registrando pequeno aumento em relação ao mês de maio, mas ainda num patamar inferior ao registrado em junho de 2000 (63,77%).
A pesquisa do Ipardes também apontou aumento na população ocupada, cujo contingente foi estimado, em junho, em 1.119.000 pessoas. Considerando-se o mesmo mês do ano anterior, o número de ocupados cresceu 3,2%, contabilizando 35 mil novas ocupações no ano.
O crescimento mensal do nível de trabalhadores ocupados se justifica pelo desempenho dos setores do comércio e serviços, ambos com variações de 1,8% em relação a maio. A indústria de transformação e o conjunto de ‘outras atividades’ apresentaram redução de 1,5% e 3,9%, respectivamente, enquanto a construção civil apresentou estabilidade de emprego.
Os trabalhadores autônomos apresentaram o maior aumento entre os diferentes níveis de ocupação, com aumento relativo de 6,6% em relação a maio. O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 2%, sendo estimado, em junho, em 562 mil pessoas. Pela primeira vez, esse segmento participa com mais de 50% da população ocupada, mantendo a melhora no perfil ocupacional da RMC iniciada no segundo semestre do ano anterior.
O rendimento médio dos trabalhadores de Curitiba e região metropolitana voltou a cair em maio, sendo estimado pelo Ipardes em R$ 700,36 (3,9 salários mínimos). Este é o valor mais baixo da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). No período de um ano, a queda dos salários já chega a 6,7%.