Depois de cinco meses de crescimento no desemprego, a taxa reduziu e fechou o mês de agosto com uma pequena queda de 0,17 ponto percentual. Com a redução, o nível de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba passou a ser de 6,39% em relação à população economicamente ativa. Os setores que mais contrataram em agosto foram o de serviços e o do comércio varejista. Na comparação com o mesmo mês no ano passado, os principais segmentos que geraram empregos foram a indústria da transformação e a construção civil.
Os dados sobre o nível de emprego foram divulgados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A pesquisa mensal é feita em conjunto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os pesquisadores identificaram que houve um aumento de 13 mil pessoas na população que se manteve ocupada durante agosto, o que representou 4% de crescimento.
"Isso significa que as pessoas estão encontrando o emprego que procuram", afirmou o presidente do Ipardes, Paulo Garcias. Segundo o Ipardes, 1,14 milhão de pessoas têm algum tipo de ocupação, podendo ser no mercado formal ou informal.
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Hoje a população economicamente ativa da Região Metropolitana de Curitiba, que é formada pelas pessoas com idade acima de 15 anos, é formada por 1.223.000 de pessoas. Houve uma alta de 0,9% em agosto sobre julho. Desta população, nem todos estão procurando emprego e quase metade está no mercado informal. Basta que tenha feito um "bico" (trabalho ou atividade de poucos dias) para ser inserida na lista da população com ocupação.
A expectativa é saber como se comportará o mercado a partir de setembro e outubro, quando já poderão ser sentidos os reflexos da recente crise internacional deflagrada com o atentado terrorista aos Estados Unidos. Mas o desemprego pode ser amenizado por causa do comércio e serviços, que costumam ficar mais aquecidos com a proximidade do final do ano.
O Ipardes identificou ainda que houve uma redução de 2,7% no rendimento médio dos trabalhadores. Mas quem atua no mercado sem carteira de trabalho assinada teve aumento de 3,8% em seus rendimentos médios. Já os trabalhadores por conta própria e os que têm carteira de trabalho tiveram redução de 2,2% nos vencimentos.