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Deve sobrar para o consumidor na guerra entre fornecedores e supermercados

Redação - Folha de Londrina
18 jan 2003 às 16:35

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A queda de braço entre os supermercados e os fornecedores não deve ter desfecho favorável para o consumidor. De acordo com a Associação dos Fornecedores de Supermercados do Estado do Paraná (Assossuper), é ''impossível'' fazer uma negociação com o varejo para que não ocorra repasse da alta de custos.

O presidente da Assossuper, Celso Gusso, disse que o preço de várias matérias-primas subiram de preço, como o da soja, milho, açúcar e derivados de petróleo, e por isso é preciso reajustar o valor dos itens industrializados.

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Muitos supermercados estão boicotando fornecedores que apresentaram reajustes considerados abusivos. Mas na avaliação do diretor comercial da área de alimentos da rede Sonae, Abilío Almirante, é difícil oferecer alternativas ao consumidor. ''Produtos similares são feitos com a mesma matéria-prima'', ponderou.

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A Assossuper diz também que as indústrias são prejudicadas pelo poder das grandes redes varejistas. ''No Brasil, há seis empresas que detêm 50% do mercado de varejo'', afirmou. Também há concentração no abastecimento. Segundo Gusso, um supermercado tem cerca de 2 mil fornecedores. ''Desses, cinco multinacionais fornecem 50% dos itens ao varejo''.

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Para ele, a situação da indústria nacional é dramática. ''Temos como fontes, multinacionais que trabalham exclusivamente com o preço em dólar'', ressaltou. Ele disse que o plástico, feito a base de derivados de petróleo, teve aumento de 80,43% entre abril e 1º de janeiro.


O impulso nas exportações provocado pela alta do dólar também pressionou os preços. ''A indústria de carne foi prejudicada pelas exportações de milho. A saca de milho de 60 quilos custa hoje cerca de R$ 25,00, sendo que há 12 meses custava R$ 8,00'', afirmou o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados, Péricles Salazar, que também é membro da Assossuper.

Os supermercados também vão sofrer pressão dos consumidores. A Associação das Donas de Casa e Consumidores do Paraná (Ampar), por exemplo, quer redução de 20% nos preços de alguns alimentos básicos. ''Sabemos que muitos produtos subiram mais do que isso no ano passado'', afirmou a presidente da Ampar, Vera Lúcia Bartz.


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