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Dinheiro da Chrysler vai para estradas

Redação - Folha do Paraná
05 set 2001 às 18:14

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O governo do Estado anunciou que pretende aplicar em recuperação de rodovias estaduais a devolução dos benefícios fiscais que a montadora Chrysler terá de fazer ao Estado por ter fechado sua fábrica em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. A montadora é obrigada a ressarcir o Estado em R$ 110 milhões. O dinheiro é relativo ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que não precisou ser recolhido desde que ela começou a produzir carros em julho de 1998, por conta da lei de incentivos fiscais.

A solução para o destino do dinheiro foi apresentada pelo próprio governador Jaime Lerner (PFL), que garantiu não estar arrependido de ter dado benefícios para uma empresa que ficou menos de três anos no Paraná. A montadora suspendeu sua operação em abril deste ano, quando prometeu estudar a fabricação de outro modelo em Campo Largo. "Se a Chrysler não tivesse aqui, não teríamos nem estes R$ 110 milhões", defendeu-se.

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Lerner chegou a cogitar que a montadora poderá retornar ao Estado, num futuro, ou então que outra empresa compre as instalações em Campo Largo. "O setor automotivo é dinâmico. Aparecerá uma nova fábrica com certeza", disse, esperançoso, o governador.

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Segundo o governador, a Chrysler devolverá os R$ 110 milhões do ICMS nos próximos dias, apesar de ter prazo legal até final de setembro. O governador tem pressa em investir o dinheiro nas estradas. Para isso, pretende abrir licitação pública em breve e dar início às obras. Por causa da lei eleitoral, ele tem apenas até abril do próximo ano para fazer obras públicas.


Dos benefícios que a Chrysler recebeu do governo e da prefeitura, apenas a dilação do ICMS por quatro anos está sendo cobrada pelo Estado. A empresa ganhou do município parte do terreno onde está instalada e recebeu financiamento especiais para capacitar mão-de-obra. "O terreno é da Chrysler. Ela tem o direito de vender as instalações, porque fez investimentos lá em infra-estrutura", afirmou o secretário de Planejamento, Miguel Salomão.

O governo chegou a discutir com a Chrysler alternativas para não fechar a fábrica, meses atrás. Mas, sem aviso prévio, o presidente da montadora na América do Sul, Ben van Schaik, desembarcou no Palácio Iguaçu para comunicar ao governador que fecharia as portas. Mergulhada numa crise mundial e num programa de enxugamento de sua estrutura, a Chrysler não encontrou mais vantagens para manter a empresa paranaense aberta.


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