O dinheiro arrecadado com a venda da Copel será consumido entre 11 meses a três anos. É o que aponta um estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas (Dieese), que leva em conta apenas o valor das ações no mercado, sem considerar o potencial estratégico do setor de energia nem o momento político atual. O Dieese levou em conta duas alternativas de venda, que apontam que o preço de venda ficaria entre R$ 7 a R$ 9 bilhões.
Neste caso, o valor aproxima-se ao preço inicial previsto para o leilão, entre R$ 8,5 a R$ 9 bilhões. Mas fica longe das avaliações feitas por um grupo de engenheiros e funcionários da empresa, que calculam que o patrimônio real da Copel seria de R$ 25,54 bilhões.
O Dieese partiu do princípio de que se na última quinta-feira todas as ações ON (com direito a voto) fossem vendidas na Bolsa de Valores do Mercado de São Paulo ao preço de mercado (de R$ 20,50 naquele dia), a Copel seria vendida por R$ 3 bilhões. Deste total, R$ 1,3 seriam repassados ao governo – que possui 58% das ações –, o que supriria apenas 11 meses de benefícios aos aposentados e pensionistas da Paraná Previdência.
Como a venda não levará em conta só o valor das ações no mercado, o Dieese também trabalhou em cima de outras duas alternativas, levando em conta o fluxo de caixa futuro descontado, o repasse do controle acionário e a concorrência no dia do leilão. Trabalhou, ainda, com um aumento no valor da ação para R$ 25,00 a R$ 30,00. E estimou um acréscimo de 60% e 100% sobre a cotação do mercado.
Neste caso, o preço de venda ficaria entre R$ 7 a R$ 9 bilhões. Desse montante, caberiam ao Estado entre R$ 3,6 a R$ 4,4 bilhões, já descontado o resgate de títulos podres (R$ 400 milhões) junto ao Banco Itaú e o deságio da parcela (10%) que será vendida aos funcionários.
"Com isso, os recursos da Copel só cobrirão por 3 a 4 anos os gastos com a Paraná Previdência", diz o economista do Dieese Cid Cordeiro. "O problema é ainda maior, porque não temos nenhuma garantia de que o governo vai aplicar 70% do valor da venda na Paraná Previdência e os outros 30% na área social", ressalta o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), Carlos Roberto Bittencourt.
Neste caso, o valor aproxima-se ao preço inicial previsto para o leilão, entre R$ 8,5 a R$ 9 bilhões. Mas fica longe das avaliações feitas por um grupo de engenheiros e funcionários da empresa, que calculam que o patrimônio real da Copel seria de R$ 25,54 bilhões.
O Dieese partiu do princípio de que se na última quinta-feira todas as ações ON (com direito a voto) fossem vendidas na Bolsa de Valores do Mercado de São Paulo ao preço de mercado (de R$ 20,50 naquele dia), a Copel seria vendida por R$ 3 bilhões. Deste total, R$ 1,3 seriam repassados ao governo – que possui 58% das ações –, o que supriria apenas 11 meses de benefícios aos aposentados e pensionistas da Paraná Previdência.
Como a venda não levará em conta só o valor das ações no mercado, o Dieese também trabalhou em cima de outras duas alternativas, levando em conta o fluxo de caixa futuro descontado, o repasse do controle acionário e a concorrência no dia do leilão. Trabalhou, ainda, com um aumento no valor da ação para R$ 25,00 a R$ 30,00. E estimou um acréscimo de 60% e 100% sobre a cotação do mercado.
Neste caso, o preço de venda ficaria entre R$ 7 a R$ 9 bilhões. Desse montante, caberiam ao Estado entre R$ 3,6 a R$ 4,4 bilhões, já descontado o resgate de títulos podres (R$ 400 milhões) junto ao Banco Itaú e o deságio da parcela (10%) que será vendida aos funcionários.
"Com isso, os recursos da Copel só cobrirão por 3 a 4 anos os gastos com a Paraná Previdência", diz o economista do Dieese Cid Cordeiro. "O problema é ainda maior, porque não temos nenhuma garantia de que o governo vai aplicar 70% do valor da venda na Paraná Previdência e os outros 30% na área social", ressalta o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), Carlos Roberto Bittencourt.