A pesquisa de emprego da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) relativa ao mês de março de 2001 mostra que a capital do Estado gerou menos postos de trabalho no início do ano que o interior. Os dados são do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-econômicos (Dieese).
Em março foram criados na RMC 886 novos postos de trabalho, o que representa 0,15% no nível do emprego. No interior do Estado foram criados no mesmo mês 3.884 postos de trabalho, ou um índice de 0,47% no nível de emprego.
Na média do Estado, foram criados 4.770 empregos em março, com um índice positivo de 0,34%. Curitiba ficou em terceiro lugar entre as nove regiões metropolitanas na geração de empregos. No ano de 2001 Curitiba fica em segundo lugar, com uma variação de 0,96%, perdendo apenas para São Paulo que teve uma variação de 1,17%.
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O principal responsável pelo crescimento dos empregos na RMC foi a indústria de transformação, principalmente do setor de comunicações e de material automobilístico, com 0,73% e a construção civil com 0,31%. Os setores que mais demitiram foram o da administração pública e bancário.
Com o maior crescimento da oferta de empregos no interior do Estado, a cidade de São José dos Pinhais, que era a campeã em novos postos de trabalho passou para a sétima posição em março, com crescimento de 2,21%. Em primeiro lugar ficou Rolândia (norte do Estado), com 9,81%. As demissões da Audi/Volkswagen é a principal responsável pela queda no desempenho da oferta de empregos da RMC.