A empresa Eletricité de France (EDF) deisistiu de participar do leilão de privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel). A notícia foi veiculada no jornal francês Les Echos e ganhou destaque nas agências internacionais de notícia. A EDF alegou "grandes incertezas que rondam o mercado elétrico brasileiro" para se afastar do processo de venda. O grupo francês era tido como um dos mais fortes na tentativa de comprar a Copel.
A EDF havia feito apenas uma visita de um dia ao "data room" da Copel, local onde estão concentradas as informações estratégicas da empresa a ser privatizada. Segundo o governo do Estado, os representantes da companhia francesa tinham marcado para o próximo dia 15 de setembro a visita de cinco dias úteis. A EDF não chegou a conhecer a estrutura física da Copel, com suas usinas hidrelétricas.
Com a desistência da EDF passam a ser oito as empresas que mantém interesse na compra da Copel, cujo leilão será feito no próximo dia 31 de outubro, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. São os grupos Endesa (Espanha), Tractbel (Bélgica), AES, NRG e Duke Energie (Estados Unidos), Hydro Quebec (Canadá) e Enell Power (Itália).
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Antes da EDF, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) havia desistido da privatização.