Os bancos emprestaram R$ 313,9 bilhões em fevereiro de 2021, volume 6% maior que no mês anterior. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo BC (Banco Central).
Para as famílias houve crescimento de 6,5% e para as empresas, de 4,7% no período.
As variações são registradas com ajuste sazonal, que retira peculiaridades do período, como número de dias úteis a mais ou a menos, para facilitar a comparação.
No acumulado dos 12 meses, os empréstimos cresceram 3,1%.
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O saldo de crédito, que contabiliza toda a carteira do sistema financeiro, permaneceu superior a R$ 4 trilhões em fevereiro, com crescimento de 0,7% no mês. Em 12 meses, houve elevação de 22,9%.
Segundo o BC, a alta no mês foi puxada por crédito pessoal e no acumulado dos 12 meses, por aquisição de veículos e composição de dívidas –quando o cliente negocia e transforma várias dívidas em uma só.
Para as empresas, houve crescimento no mês em modalidades ligadas ao consumo, como desconto de duplicatas e recebíveis, antecipação de faturas de cartão, aquisição de veículos.
Já nos 12 meses, a alta foi puxada principalmente por linhas para capital de giro.
Em fevereiro, a taxa média de juros dos empréstimos caiu 0,3 ponto percentual, para 19,8% ao ano. Em 12 meses, a queda foi de 3,2 pontos.
O spread, diferença entre a taxa de captação dos bancos e o que eles cobram em empréstimos, ficou em 15,6 pontos percentuais, redução de 0,2 ponto no mês e 2,9 pontos em 12 meses.
A inadimplência alcançou 2,3%, crescimento de 0,2 ponto em relação ao mês anterior.
Nas operações com recursos livres, os calotes ficaram estáveis em 2,9%. Nas operações com recursos direcionados (com subsídio do governo), o indicador subiu 0,2 ponto e ficou em 1,3%.