O Paraná tem capacidade de produzir até 2,5 megawatts de energia a partir do vento, quantidade suficiente para abastecer uma pequena cidade com cerca de 20 mil moradores. A energia eólica é proveniente de Palmas (Região Central), onde está a Centrais Eólicas do Paraná, uma companhia de propósito específico feita entre a Copel e a Wobben Windpower Indústria e Comércio (subisidiária da alemã Enercon). A Centrais Eólicas estão produzindo comercialmente energia elétrica desde janeiro de 1999, quando a usina foi inaugurada.
Por enquanto, os projetos de geração de energia eólica estão restritos a Palmas, onde foi verificado o melhor potencial de aproveitamento desta fonte natural. Mas outros 19 pontos no Estado foram monitorados e mapeados por cinco anos, de 1994 até 99, para avaliar a intensidade dos ventos. Não houve conclusão sobre a viabilidade econômica para instalação de aerogeradores. Entre as regiões estavam os municípios de Terra Rica, Cornélio Procópio, Apucarana, Ventania, Matelândia, Cascavel, Campo Mourão, Entre Rios, São Luiz do Purunã, Ilha do Mel, Barracão.
Toda a produção gerada pela Centrais Eólicas do Paraná é adquirida pela Copel, que "joga" a energia no sistema interligado. Segundo a Wobben Windpower, a geração anual é de 7 mil MW/h. Em Palmas há cinco aerogeradores, que foram fabricados e instalados pela Wobben. A fábrica da empresa está localizada em Sorocaba (SP) e faz parte de um dos maiores grupos internacionais de fabricação de componentes para usinas eólicas.
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A Wobben participa da Centrais Eólicas do Paraná como acionista majoritária. Ela detém 70% do investimento e foi responsável pela instalação dos equipamentos. A Copel detém os outros 30%. A empresa alemã tem participação também nos investimentos em energia eólica no Ceará e na Argentina.