Neste primeiro trimestre do ano, 2.421 empresas somaram-se ao número das firmas exportadoras brasileiras - um aumento de 14,9% sobre as 16.246 empresas que embarcaram ao longo do ano passado um total de US$ 55,86 bilhões em mercadorias produzidas no mercado interno para outros países. As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em 2000, o número de empresas também já havia aumentado em 21,4% sobre as 15.370 empresas que exportaram em 1999.
Dentro deste cenário, o Paraná tem destaque especial entre os Estados do Sul e Sudeste - regiões mais industrializadas e responsáveis pelo maior volume de exportações. O Paraná foi o segundo estado que mais cresceu em exportações em relação a 2000. Nos três primeiros meses, o Paraná vendeu US$ 996 milhões ao exterior, representando um crescimento de 30,9% em relação aos US$ 761 milhões em mercadorias vendidas em 2000 neste mesmo período. Nestas regiões, o Paraná perdeu apenas para o Rio de Janeiro, cujas exportações cresceram 43,4% em relação a 2000.
A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério (Secex) ainda não tem dados precisos sobre os produtos mais exportados por região. Mas no Paraná, o movimento portuário e cenário econômico indicam que mais da metade das exportações entre janeiro e março refere-se a sub-produtos da soja, que este ano bateu recorde de produção. No contexto nacional, as vendas do Paraná representaram 7,2% do total de exportações realizadas pelo Brasil no período. Na mesma região, o Rio Grande do Sul ganhou em volume de vendas, com US$ 1,3 bilhão, apesar do crescimento em relação ao mesmo período de 2000 tenha sido abaixo do Paraná, de 20,7%.
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Apesar de se destacar entre os Estados das regiões Sul e Sudeste, o Paraná ficou em 10º lugar no ranking de crescimento das exportações. A análise de exportação brasileira entre janeiro e março deste ano indica que 20 Estados aumentaram suas vendas ao exterior em relação ao trimestre de 2000. Mas isto não garantiu um balanço comercial positivo ao País. Com exportações de US$ 13,7 bilhões e importações em US$ 14,4 bilhões, o Brasil ficou com um déficit de US$ 678 milhões.
A região que apresentou maior crescimento foi o Centro-Oeste, com aumento de 85,5% - passando de US$ 234 milhões para US$ 434 milhões. Nesta região, o Mato Grosso do Sul teve maior destaque, com crescimento de 131,7%. No geral, entretanto, o Estado de Alagoas ficou bem à frente, com um aumento de 221,7% nas vendas ao exterior.