A escassez de feijão carioca no mercado valorizou o preço do produto em 38% nos últimos 20 dias. A geada, a seca e o excesso de chuva que se alternaram durante o desenvolvimento das lavouras causou quebra na safra paulista e deve reduzir os números esperados para a safra paranaense, que começou a ser colhida no início do mês. O consumidor, grande prejudicado pela alta, está pagando R$ 2,02 pelo quilo da mercadoria.
Na região de Umuarama, a colheita atingiu 80% das lavouras. O produtor Marcos Roberto Marcon plantou 40 hectares no município e contabiliza uma quebra de 50% na produção. Ele previa colher 30 sacas por ha, mas como o feijão foi atingido pela seca, a expectativa diminuiu para 20 sacas/ha. Ontem, com 25 ha colhidos, ele esperava uma produtividade de 15 sacas por ha. ''Choveu muito na colheita'', justificou.
* Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina