O fornecimento de gás natural terá subsídios de R$ 500 milhões por ano. Essa foi a fórmula encontrada pelo governo federal para tornar competitiva a energia gerada pelas termelétricas, que serão as grandes consumidoras de gás natural, informou nesta segunda-feira, em Curitiba, o ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide.
Os recursos para bancar esses subsídios serão buscados junto ao CIDE (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico), taxa que já é arrecadada na revenda da gasolina. O imposto federal incide na ordem de R$ 0,50 sobre o litro da gasolina. Segundo o ministro, essa contribuição seria destinada à aplicação de subvenções em combustíveis. "Tudo o que não for aplicado na subvenção ao combustível será direcionado para subsidiar o gás natural", disse ele.
O ministro esteve em Curitiba, onde proferiu palestra a funcionários da Copel sobre a necessidade de compatibilizar a energia gerada por novas usinas que estão entrando no mercado com a expansão das linhas de transmissão. Gomide ressaltou que a falta da expansão nas linhas de transmissão foi uma das causadoras do apagão ocorrido no ano passado. Gomide adiantou que não há a mínima possibilidade de o País ter novo apagão, pelo menos até 2004, primeiro porque estão sendo gerados em todo o País mais 7 mil MW de energia. E depois, em função da queda no uso de energia elétrica por parte dos consumidores.
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