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Gás natural vai ficar mais caro

Vânia Casado - Folha do Paraná
05 jan 2001 às 17:22

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A Compagas está esperando a definição do reajuste do gás importado ainda este mês. O preço é fixado pela Petrobras, que é a única empresa que distribui o gás natural nacional e o importado. O presidente da Compagas, Antonio Fernando Krempel, garante que o reajuste não atingirá os 13% anunciados para o gás natural nacional. Segundo ele, o aumento do gás natural importado, da Bolívia, que abastece as indústrias paranaenses certamente será bem menor.

O preço do gás natural importado distribuído pela Compagas está fixado em R$ 0,35 o metro cúbico, em média, considerado bastante competitivo em relação ao GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), comparou Krempel. Ele admite que em março do ano passado houve um reajuste maior para os consumidores, mas isso ocorreu em função da transição do fornecimento do gás natural nacional para o gás natural importado da Bolívia.

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Krempel tranqüilizou as empresas consumidoras de gás natural importado, informando que o índice de reajuste é calculado em função da variação de uma cesta de insumos (custo de óleos combustíveis) mais a variação do câmbio. A expectativa é que no futuro, esse novo cenário de preços do petróleo que influencia o valor da cesta de insumos seja mais estável, destaca.

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O presidente da Compagas reforçou que a empresa está preocupada em evitar reajustes grandes, para que o insumo continue competitivo. "Nosso negócio é vender gás e queremos ampliar cada vez mais o número de clientes", justifica.


O empresário Martin Alfredo Schmidt, da indústria de Porcelanas Shimidt, de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, está apreensivo com o nível de reajuste do gás natural que vai vigorar a partir deste mês. A indústria foi a primeira empresa de Campo Largo a assinar contrato de fornecimento do insumo há dois anos, porque considerava que a troca iria ser bastante competitiva.

Segundo Schmidt, desde essa época a empresa fez investimentos de quase R$ 1,5 milhão na instalação e troca de equipamentos para substituir o GLP. "Agora estamos esperando o retorno desse investimento", afirmou. Apesar da apreensão, o empresário afirma que o ganho de qualidade das peças de porcelana produzidas com o gás natural é muito maior. O GLP, além de ser extremamente caro, é muito inconstante.


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