Segundo o secretário de Fazenda do Paraná e presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Ingo Hubert, a decisão da Região Sul ficar fora do plano de racionamento, que foi anunciada na segunda-feira pelo governo federal, é muito recente, e por isso ainda não foi feito nenhum cálculo sobre o crescimento econômico do Estado. Mas ele considerou que "seguramente vai haver um impacto na economia".
Para Hubert, o Paraná foi um dos únicos Estados que fez o "dever de casa", investindo em construção de usinas, linhas de transmissão, e programas de conscientização de economia. "Mas claro que temos que ser cautelosos, porque estamos no mesmo barco com o Brasil", ponderou.
O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Marcos Domakoski, concorda com essa opinião. "Pode ser que um setor continue crescendo em uma taxa melhor do que em outros Estados, mas como brasileiros devemos ver o problema como um todo e economizar energia", opinou.
Leia mais:
Limitar ganho do salário mínimo ao arcabouço aumenta desigualdade, prevê estudo da USP
Brasil está enxugando gelo no bloqueio a bets ilegais, diz presidente da Anatel
Primeira parcela do 13º salário precisa ser paga até dia 30 de novembro
Ceasa espera vender 4% a mais neste fim de ano em relação a dezembro de 2023
Leia mais em reportagem de Rosana Félix, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira