A reestruturação do sistema elétrico nacional, promovida pelo Governo Federal, derruba de vez o leilão da Companhia Paranaense de Energia (Copel), pelo menos para este ano. A afirmação é do analista do setor de energia do Banco Sudameris, Marcos Severini. O ex-superintendente da Copel, João Carlos Cascaes, também afirma que a proposta do governo federal para o sistema elétrico afasta o interesse pelo leilão da estatal paranaense.
A alteração influencia diretamente o preço mínimo fixado para a compra da estatal. Diante deste novo cenário, Severini afirma que se o governo do Paraná ainda assim quiser vender a Copel, terá que rever o preço mínimo para baixo e "bem para baixo", sob pena de não encontrar mais os investidores interessados, destacou.
Além disso, o modelo de reestruturação do sistema elétrico eleva o risco dos investidores, que ficam mais resistentes em investir em novos empreendimentos, disse Severini. Com o novo modelo, o analista lembra ainda que o governo federal, até então favorável às privatizações, retira totalmente esse apoio. Além da Copel, outras estatais como Centrais Elétricas de Goiás (Celg) e Cesp-São Paulo, com planos para serem privatizadas, também foram surpreendidas com a reversão do modelo elétrico.
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