O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Sebastião do Rêgo Barros, afirmou que o governo só deverá deixar de intervir no mercado do GLP, o gás de cozinha, após as eleições de outubro. "É muito provável que isso aconteça, embora (a eleição) não seja uma determinante", afirmou o diretor.
Segundo informações da Agência Reuters, uma norma recente da ANP determinou uma redução de aproximadamente 12% no preço do gás de cozinha nas refinarias da Petrobras a partir do dia 19 de agosto, revertendo a política de liberalização do setor de combustíveis.
Segundo Rêgo Barros, a idéia da ANP é aguardar o fim das turbulências na economia, provocada por razões políticas externas e internas, para suspender a intervenção .O diretor afirmou, ainda, que a agência continua trabalhando para que o preço do GLP caia para o consumidor.